A Palestra de Al Bielek na
Conferência da MUFON, em 13 de janeiro de 1990
INTRODUÇÃO:
Transcrito em 12 de
outubro de 1991 por Clay Tippen, 7809 Cypress St. West Monroe, L.A
71291-8282. A advertência a seguir foi feita por Rick Andersen. Nota do
tradutor: Todas notas entre "[ ]" são do tradutor.
"Este documento
pode ser publicado livremente*. Serve ao propósito daquelas partes
interessadas em aumentar a sua informação sobre o Experimento
Filadélfia. Por favor, sinta-se à vontade para levar este documento
para qualquer BBS [ou site] que desejar. Mas por favor, não o aumente
ou diminua. No momento, ele não tem nenhuma alteração.
Este documento foi
transcrito de um fita de vídeo. Recebi o tape por volta de maio ou
junho de 1990. Depois de assisti-lo e revisá-lo cerca de uma dúzia de
vezes, mostrei-o a alguns amigos, e como eu, eles ficaram espantados.
Alguns acreditaram nele, e outros não. Agora, vocês poderão tomar a
sua própria decisão. Alfred Bielek é um dos sobreviventes do
Experimento Filadélfia.
Vários dos nomes e
lugares que o senhor Bielek menciona, não puderam ser entendidos
corretamente, devido aos níveis de áudio, e por terem sido apenas
murmurados. Claro, havia muitos lugares e coisas que eu nunca tinha
ouvido falar, e não tinha a menor idéia de como eram soletrados.
Tentei pesquisar alguns deles para ter certeza que estava tudo correto.
Igualmente, algumas das palavras soam um pouco estranhas, em um inglês
pouco apropriado, com palavras e sentenças duplas [este documento está
exatamente como foi deixado por Rick Andersen, em outubro de 92].
Esta conferência foi
realizada na Mufon Metroplex em Dallas, Texas, em uma reunião sobre
UFOs. A data desta conferência foi 13 de janeiro de 1990. O nome do
locutor é Alfred Bielek, e isto é como ele explica a começo e o assim
chamado término do experimento".
Anfitriã:
Alfred Bielek é nosso
locutor esta noite, e eu o ouvi na conferência sobre UFOs em Phoenix,
em setembro, e penso que todos concordam que ele foi o mais interessante
de todos os locutores, ao menos no material subjetivo. Então, que eu
saiba, não há muitos por aí que tenham estado envolvidos no
Experimento Filadélfia e que ainda possam contar sobre esta
experiência. Ele está. Então, acho que este é realmente um excitante
programa.
Agora, há muitas
conexões sobre UFOs em um sentido que, bem ... vou deixá-lo
contar-lhes um pouco sobre isso, mas um dos projetos no qual ele estava
trabalhando ainda é altamente classificado, envolve os UFOs, e ele
realmente não pode falar muito sobre isto; esta noite, ele poderá
somente tocar brevemente no assunto. Mas eu penso que é realmente
interessante que há tantos segredos governamentais sobre isto quanto
há sobre UFOs, e o governo sempre nega que isto tenha acontecido.
Então, quanto a esta
relação, eu penso que isto é realmente interessante, e isto
certamente tem uma conexão com as coisas que discutimos aqui em nosso
grupo. Então, com tudo isso, apresento Alfred Bielek.
O Experimento
Filadélfia
Como foi anunciado,
meu nome é Alfred Bielek, eu sou um sobrevivente do Experimento
Filadélfia. Antes de começar, vou perguntar: quanto às pessoas que
estão aqui, quantos de vocês sabem sobre o que era, realmente, o assim
chamado Experimento Filadélfia?
Eu não vejo muitas
mãos se levantando. Então, provavelmente a segunda pergunta é um
pouco supérflua. Quantos de vocês tem qualquer idéia sobre se este
experimento começou nos anos da guerra? É isto, Segunda guerra
Mundial, eu diria 41 ou 42.
Quantos de vocês pensam que isto começou
aí? Muitos poucos se informaram sobre isto.... Umas poucas mãos se
levantaram. Ou quem pensa que isto começou mais cedo? Bem, aqueles que
disseram mais cedo estão corretos.
Isto teve a sua
gênese em 1931-1932, em uma estranha e pequena cidade onde ventava
muito, chamada Chicago, em Illinois. Por esta época, pelos anos vinte e
trinta, houve muita especulação na literatura popular, ou seja, na
literatura popular do tipo "Popular Science", "Popular
Mechanics", "Science Illustrated", sobre assuntos como
invisibilidade, tentativas de fazer um objeto ou uma pessoa desaparecer,
e até em teletransporte. Eu penso nas pessoas daquela época,
escrevendo e achando que talvez estivessem perto disso, em termos de
realização científica, mas havia muita especulação, e muito pouco,
se havia, sendo feito neste sentido. Por volta de 1931, algumas pessoas
decidiram que era tempo de fazer alguma coisa a este respeito, e foram
todos à Universidade de Chicago. Os três principais envolvidos eram o
dr. Nikola Tesla, o dr. John Hutchinson, deão da Universidade de
Chicago, mais tarde chanceler, e o dr. Kirtenauer, que era um físico
austríaco, que tinha vindo da Áustria e estava no corpo docente da
Universidade de Chicago. Eles fizeram uma pequena pesquisa.... um estudo
de plausibilidade, tipo coisa daquela época, que não realizou muito,
naquele momento em particular, naquele período. Um pouco mais tarde, o
projeto inteiro foi levado para o Instituto de Estudos Avançados de
Princeton.
O Instituto de Estudos
Avançados era uma organização interessante. Não era parte do sistema
da universidade, nem era parte de Princeton. Ficava em sua área, mas
era uma entidade independente. Foi fundado em 1933, sob os auspícios de
quem, ou para qual propósito, não poderia realmente dizer, outros do
que alguém poderia desejar, um instituto para estudos muito adiantados,
pesquisa pós-doutoral e este tipo de coisas. Entre as primeiras pessoas
que vieram se juntar estava uma pessoa bastante interessante e bem
conhecida, Albert Einstein. Não entrarei em detalhes sobre ele, porque
sua história é bem conhecida, mas ele uniu-se à equipe em 1933. Ele
era, claro, de Bonn, Alemanha, e depois de deixar este país em 1930
(alguns dos biógrafos dizem que ele saiu em 1933, mas foi em 1930), ele
veio para os Estados Unidos, e foi para Pasadena, Califórnia. Ele
estava ensinando em Cal-Tech. Ele esteve lá por cerca de três anos, e
foi então convidado a unir-se ao Instituto, o que ele fez em 1933, e
ele permaneceu lá até a sua morte. Sua função principal era como
físico teórico, um pensador, estritamente matemático, na área da
física. Tornou-se bem conhecido por sua Teoria Especial da
Relatividade, sua Teoria Geral da Relatividade e sua especulativa Teoria
do Campo Unificado.
Outras pessoas vieram
unir-se, pela mesma época. Um dos mais importantes foi o dr. John von
Neumann, nascido em Budapeste, Hungria, que tinha vindo da Europa. Ele
graduou-se em matemática, e teve seu PhD em matemática em 1925, em
Budapeste. Ele ensinou no sistema universitário alemão por
aproximadamente quatro anos, em dois diferentes cargos. Durante este
período ele encontrou o dr. Robert Oppenheimer, que estava na Europa na
mesma época e que veio a tornar-se importante após este projeto, e
inúmeras outras pessoas. Agora, von Neumann era bastante interessante.
Ele era um teórico, um matemático teórico. Mas ele era também um
"crânio", o que significa que ele sabia como aplicar a teoria
pura. Einstein não sabia, e isto é muito importante. Então, uma das
outras pessoas dirigiu-se para aquela universidade, uma onde alguém
estava ensinando à época, era um homem muito importante, se puder ler
minhas notas aqui, era um homem chamado David Hilbert. Provavelmente
nenhum de vocês jamais ouviu falar sobre ele. Um doutor em matemática,
ele era considerado na Europa como o matemático de maior projeção;
que eu saiba, ele nunca deixou a Europa. Ele nasceu, cresceu e morreu na
Alemanha. Ele morreu lá por volta de 1965, aproximadamente. Mas ele
estava no círculo de contatos do dr. von Neumann. Hilbert é mais
conhecido e lembrado pelo fato de ter desenvolvido uma forma muito
exótica de matemática, chamada Espaço de Hilbert. Ele foi o primeiro
homem a definir matematicamente realidades múltiplas, espaços
múltiplos e o que tudo isto significava em termos de um ponto de vista
da matemática. Para a maioria de nós isto é quase sem sentido, e para
a pessoa comum isto é sem sentido, mas é importante para os físicos e
para os matemáticos, porque ele traçou o caminho para o que veio a
tornar-se o Experimento Filadélfia.
Hilbert e von Neumann
o fizeram juntos. Von Neumann escreveu um ensaio na Alemanha, em
alemão, sobre Hilbert e alguns de seus trabalhos. E von Neumann, sendo
ele mesmo bastante conhecido, tomou o trabalho de Hilbert e
"deu-lhe uma melhorada", como se costuma dizer, desenvolvendo
um completo e novo sistema de matemática. Von Neumann é bem conhecido
nos círculos matemáticos, como também Hilbert, e teve publicados
trabalhos, alguns discretos, pós-Experimento Filadélfia. Uma das
coisas pelas quais ele tornou-se conhecido foi a Teoria dos Jogos. Ele
também desenvolveu um sistema de operadores de anéis [ring operators],
uma espécie muito exótica de álgebra, mas nada que signifique algo
para qualquer um, exceto para aquele altamente graduado em matemática e
que seja matemático puro.
Outras pessoas
tornaram-se importantes para este projeto à medida que o tempo corria.
Aproximadamente em 1934, eles mudaram o projeto para o Instituto, e o
dr. Tesla entra aqui. Tesla é um homem muito importante. Toda a sua
história é bem conhecida. Há um filme, feito por Segrabe Productions
na Iugoslávia, descrevendo a sua vida. Ele nasceu em 1856. Ele foi para
a escola, a escola regular, um ginásio, que era o colégio deles, ele
começou em uma universidade. Ele estava lá há um ano quando o seu pai
morreu. Ele ficou sem dinheiro, e assim não podia continuar sua
educação formal, mas ele fez um acordo com os professores, que o
deixavam sentar-se nas salas de aula. Ele então buscou trabalho onde
podia encontrar, na Europa, e trabalhou para a Western Union por um
período de tempo.
Depois, uniu-se às Edison Corps. da Europa. E,
quando decidiu mudar-se para os Estados Unidos em 1884, ele tinha uma
carta de apresentação de um homem de Edison, que gerenciava as Edison
Corps. na Europa. Então ele chegou aos Estados Unidos em 1884, e como
se diz, com um bom conhecimento de onze línguas, quatro centavos no
bolso, um livro de poesia, e uma carta de apresentação para Thomas
Edison. Isto era o mais importante que ele tinha, a carta de
apresentação, porque ela tornou-se, por um período de tempo, o seu
sustento.
Ele foi apresentado a
Edison, e imediatamente entrou em discussão com ele sobre as
diferenças em sua abordagem básica da eletricidade. Edison era
partidário da DC [direct current - corrente contínua], e Tesla, como
é bem sabido, era partidário da AC [alternate current - corrente
alternada]. Edison não podia ver nada na AC, nem queria ter nada com
ela.
Ele tinha interesse em investir, se o quiserem, no maquinário DC o
qual ele tinha projetado e construído, e nos sistemas de energia que
ele tinha montado. Bem, ele trabalhou, quer dizer, Tesla trabalhou para
Edison por cerca de seis meses. Eles entraram em uma violenta discussão
sobre dinheiro, isto é, sobre uma promessa que Edison tinha feito a
Tesla, de que, se ele resolvesse um determinado problema, dentro de um
certo limite de tempo, ele, Edison, lhe daria US$50.000,00 como bônus.
Bem, Tesla fez o trabalho no prazo e foi a Edison perguntar-lhe pelo
bônus. Edison riu, isto era uma grande piada, era o senso de humor
americano e tudo isso. Tesla não pensava assim, que aquilo era uma
grande piada, fez suas malas e deixou-o imediatamente, indo de novo
cavar fossas.
Depois disso ele
encontrou várias pessoas, fez várias coisas, uma delas sendo para o
presidente da Western Union, tendo trabalhado para ele por um período
de tempo. Este cavalheiro ajudou-o a instalar o seu primeiro
laboratório. Com o tempo, tornou-se um cidadão americano, e começou a
dar uma série de palestras no antigo Instituto de Engenheiros
Eletricistas, o qual, entre os anos de 1880 e final da década de 1890,
era muito famoso em Nova Iorque, tendo Tesla se tornado um locutor
regular e proeminente, sobre vários assuntos e cursos envolvendo teoria
sobre AC, energia elétrica e tudo aquilo que ele pensava que era
importante. Com o apoio de todos lá, tudo que ele apresentava era
importante.
Certa vez, ele deu uma
demonstração sobre teoria elétrica e energia AC, e um dos
freqüentadores era o senhor George Westinghouse. Então,
aproximadamente em 1889, Westinghouse comprou todas as patentes de
Tesla, 20 delas sobre sistemas de geração e distribuição de energia
elétrica em AC, pagando-lhe um milhão de dólares em dinheiro vivo, e
um royalty de um dólar por cada cavalo-vapor, ou seja, por cada
cavalo-vapor produzido pelas maquinas, a partir daquele instante e
enquanto durassem as patentes. Isto colocou Tesla completamente nos
negócios.
Em 1893, Tesla ganhou
um prêmio por ter fornecido a energia para a Exposição Mundial de
Chicago. Era a primeira vez que uma grande exposição tinha qualquer
aparelho de geração de energia AC; anteriormente, era a energia DC,
quando havia energia disponível, e isto não agradou em nada o senhor
Edison, mas, não obstante, Tesla ganhou-a.
Ele foi apoiado por J.P.
Morgan. E ele também fez algo de notável nesta exposição: demonstrou
pela primeira vez, publicamente, um modelo de barco rádio-controlado,
em uma doca. Ele repetiu esta demonstração em 1898, no Madison Square
Garden, na cidade de Nova Iorque.
Neste meio tempo,
houve uma competição sobre o desenvolvimento de alta tensão e
transmissão de energia a longas distâncias, e Tesla ganhou a
concessão para construir a estação elétrica do Niágara, a primeira
e maior estação de energia hidrelétrica nos Estados Unidos a ser
equipada com energia AC. Ele ganhou-a porque ele prometeu que podia
transportar energia até a cidade de Nova Iorque, sem perdas, e
provou-o. Em 1899, Tesla foi para Colorado Springs para fazer um monte
de pesquisas, e neste período ele estava intrometendo-se em várias
áreas básicas envolvendo eletricidade em alta tensão e raios
elétricos — a bobina de Tesla, se desejarem. Já estava lá há dois
anos, quando fez alguns anúncios para a imprensa.
Uma delas, em 1899,
foi que ele tinha estado em contato com pessoas de fora do planeta
Terra, et’s, se quiserem, em nossa terminologia moderna. A imprensa
tomou bastante notas de tudo aquilo, e os colegas cientistas viram
aquilo com desagrado, na época. Aquele não era um assunto popular;
eles pensavam que ele era talvez um pouco ‘biruta’, o mesmo que
pensariam dele muito mais tarde, um par de décadas mais tarde. Mas ele
manteve suas opiniões.
Bem, em 1906, com JP
Morgan apoiando-o de novo, ele desenvolveu um sistema para transmissão
de sinais de rádio e televisão [sic - não existia televisão, na
época - NT], e a Torre Wardencliff foi construída em Long Island, em
1906. Cerca de um ano antes de sua conclusão, ele foi até JP Morgan e
disse, "Realmente, senhor Morgan, eu pretendo usar esta torre para
a produção de ENERGIA LIVRE [grátis], para todo mundo. ENERGIA
ELÉTRICA LIVRE". E o senhor Morgan disse a ele, "O que o
senhor quer me dizer, senhor Tesla, é que qualquer um pode esticar uma
vara de antena na terra, e outra no ar, e pegar toda ENERGIA LIVRE que
quiser, e eu não posso colocar um medidor lá para medir isto e
cobrar?". E Tesla disse, "Isto é correto". JP Morgan
disse, "Eu vou responder-lhe, senhor Tesla, quando estiver pronto
para o senhor". Obviamente, o senhor Morgan nunca chamou-o de novo,
e cortou-lhe todo os fundos. A Torre Wardencliff ficou lá até 1914,
quando foi dinamitada por alguém. E esse foi o fim daquele projeto.
Neste meio tempo, Tesla iniciou outras coisas. Eu serei mais breve
agora, porque estamos entrando na parte principal disto tudo.
Em 1917, é claro,
teve início uma guerra - a Primeira Guerra Mundial. Tesla foi abordado
por Franklin Delano Roosevelt, então secretário da Marinha, para fazer
algum trabalho para o governo, com o que ele concordou prazerosamente.
Ele também envolveu-se à época com a American Marconi Co., e esta
companhia foi confiscada durante a Primeira Guerra Mundial, porque
poderia ser um possível rincão de atividades estrangeiras, e vocês
conhecem a paranóia usual que existe em tempos de guerra. E a companhia
inteira foi absorvida pelo governo, Tesla com ela. Tesla desenvolveu um
número de coisas interessantes nesta época, uma das quais foi o
Sistema de Antenas Rogers [Rogers Antenna System].
O Sistema Rogers para
transmissão sem fio, tornou isto possível para os militares da época
— a patente esteve classificada [secreta] por muitos anos ¾
transmitir comunicações por voz para a Europa, a partir dos Estados
Unidos, sem estática e sem ruído, um feito inédito para a época. O
sistema ainda é usado hoje em dia pelos militares.
Em 1919 uma nova
corporação foi formada, a RCA, e Tesla tornou-se parte dela. Ela foi
formada a partir do antigo núcleo da American Marconi. Tesla permaneceu
com a RCA, primeiro como engenheiro, depois como diretor de engenharia,
e depois de 1935 como o diretor mundial de toda engenharia e pesquisa
para a RCA, onde permaneceu até 1939, época em que se aposentou.
Durante todo este
período de tempo, ele teve uma impecável trilha de recordes em
produzir maquinário que trabalhava e nunca falhava, i. é, ele nunca
falhava em produzir alguma coisa que funcionasse. Ele era também bem
conhecido como alguém capaz de visualizar as coisas em sua cabeça
antes de colocá-las no papel, ou em dizer a alguém o que construir,
descendo aos menores detalhes. O que é importante é saber isto, e
compreender que a abordagem de Tesla aos projetos era largamente
intuitiva, não sem uma base matemática, porque ele a tinha, mas a sua
matemática era aquela do século passado, dos anos 1880. E havia um
monte de coisas conhecidas sobre teoria elétrica na época, mas ainda
não foi nesta época que eles desenvolveram o rádio. Hertz entrou
nisto entre os anos 1880 e 1890. Tesla nunca concordou com Hertz sobre o
que seria uma onda de rádio.
Mas em 1933 Roosevelt
tornou-se presidente dos Estados Unidos. Ele chamou seu velho amigo
Nikola Tesla para ir até Washington, e perguntou-lhe, "Você
gostaria de fazer mais algum trabalho para o governo?", e Tesla
disse, "Claro!". Então Roosevelt disse, "Nós temos um
projeto para você". Ele iria tornar-se o diretor do que seria mais
tarde conhecido como o Projeto Filadélfia. E foi assim que Tesla
basicamente veio a envolver-se com esse projeto. Ele foi nomeado pelo
presidente, até onde podemos determinar agora. Ele foi o primeiro
diretor, isto é mostrado em alguns registros, e eles prosseguiram.
Em 1936, houve um
primeiro teste de algumas máquinas, e isto teve um sucesso moderado.
Isto teve como resultado uma invisibilidade parcial, o bastante para
encorajá-los e mostrar-lhes que estavam no caminho e na trilha certa, e
a Marinha ficou muito interessada; este interesse começou no início de
1931, o que fez aparecer algum dinheiro para pesquisa. E em 1936 eles
forneceram mais, e o projeto expandiu-se. Bem, as coisas continuaram se
expandindo a partir deste ponto, e mais pessoas vieram trabalhar no
projeto.
Um tal dr. Gustave Le
Bon veio a tornar-se um íntimo associado do dr. von Neumann, e
juntou-se à equipe. Não pude encontrar nenhum registro dele hoje, mas
não obstante ele estava lá, e um outro homem, um tal dr. Clarkston,
que veio aproximadamente em 1940. Agora, já não era apenas este
projeto que estava sendo desenvolvido no Instituto. Havia outras pessoas
lá, fazendo variadas coisas. O único homem que sabia tudo que estava
acontecendo lá, era, é claro, o dr. Einstein; ele era considerado como
um general. Se você tinha um problema, ia ver o general. Ele era um
general de consultas para todos, qualquer que fosse o projeto. Agora, a
coisa continuava a crescer.
Não entrarei ainda em
detalhes sobre como me envolvi nisto, não disse ainda o suficiente para
isso. Eu entrei muito mais tarde. Mas acho que o que quero agora é
fazer um ligeiro intervalo do lado teórico, e mostrar-lhes um fita de
vídeo, parte dele, produzido pela EMI Thorn Corp. da Inglaterra. Este
filme foi produzido basicamente em 1983, e ele foi distribuído nos
Estados Unidos em 1984 a partir da Inglaterra, para ser exibido em
cinemas, para ficar em cartaz até meados de agosto de 84, e o filme só
permaneceu por DUAS SEMANAS.
Cerca de três dias
antes do filme ser lançado, a EMI Thorn recebeu uma carta do governo
dos Estados Unidos dizendo "não queremos que este filme seja
exibido nos Estados Unidos". Eles decidiram, depois de alguma
deliberação, ignorar a carta, porque eles já tinham planejado as
datas de lançamento, e eles disseram, bem, só três dias antes, nós
podemos dizer que jamais recebemos a carta. Então eles lançaram o
filme, e ele foi mostrado em vários lugares; Nova Iorque, Filadélfia,
e como se esperava, houve enorme filas para vê-lo, em várias outras
cidades dos EUA; Phoenix, Sedona, AZ., Chicago, Los Angeles, onde
estivesse.
Uma outra carta chegou
à EMI Thorn, na Inglaterra, logo depois disso ¾ e bem rigorosa,
"Nós não queremos este filme exibido nos Estados Unidos".
Então a EMI Thorn não podia ignorar a segunda carta. Então eles
expediram outra de volta para o governo, dizendo ‘se vocês quiserem
interromper a exibição deste filme, terão que fazer uma injunção
judicial para isto’. E o governo dos EUA disse ‘nós o faremos’, e
eles o fizeram. Eles conseguiram uma ordem judicial proibindo a
exibição do filme nos Estados Unidos.
Aquela ordem judicial foi
cumprida um pouco antes de setembro, e o filme desapareceu completamente
por dois anos. Neste meio tempo, a EMI Thorn foi em frente e decidiu que
iriam lutar, o que fizeram com sucesso. Dois anos depois eles
conseguiram uma contra-injunção, derrubando a primeira, e o filme
ficou disponível em fita de vídeo. Eu não acredito que ele tenha sido
exibido em algum cinema depois disso, mas a fita de vídeo está
disponível.
Agora o filme, a fita
de vídeo, "O Experimento Filadélfia" é o título atual. Ele
é relativamente preciso na primeira parte do filme, mas eles o
embelezaram, eles queriam fazer um filme bem interessante, uma história
de amor, e distorceram alguns das partes no final, não obstante, eu
gostaria de mostrar-lhes a primeira parte dele, porque é muito
apropriado para o que vem a partir deste ponto.
{O senhor Bielek
mostrou um curto excerto do filme (agora disponível em locadoras de
vídeo), chamado "O Experimento Filadélfia". O filme começa
do início e continua até os dois rapazes saltarem sobre a amurada do
navio. Se vocês ainda não viram este filme, "O Experimento
Filadélfia", valeria a pena fazê-lo}.
O senhor Bielek
continua...
Até este ponto a
história é relativamente precisa; eles mudaram uma coisa: a data. Isto
ocorreu em 12 de agosto de 1943. Foi uma experiência verdadeiramente
desastrosa, mas um pouco aconteceu no intervalo, e isto conduzirá
eventualmente ao resto da história.
Agora, como eu tinha
falado, em 1936 eles tiveram um grau moderado de sucesso, mas nada além
disto. A intenção original era produzir um campo de invisibilidade em
volta de um objeto. Então eles seguiram trabalhando, e em 1940 eles
conseguiram o seu primeiro sucesso real sob a direção de Tesla, num
estaleiro da Marinha, em Brooklyn. Era um pequeno navio, sem ninguém a
bordo. O equipamento especial foi colocado no navio. Ele foi energizado
a partir de dois navios, um de cada lado, que o supriam de energia
através de cabos de força; no caso de alguma coisa sair errada, eles
podiam cortar os cabos, e se as coisas ficassem irremediáveis, poderiam
afundar o navio. Mas eles não precisavam ficar apreensivos, aquelas
eram precauções que a Marinha sempre tomava.
Foi um sucesso
completo. O pequeno navio tornou-se invisível. Não havia ninguém a
bordo desta vez, porque isto seria feito mais tarde, como parte do
teste. Bem, aquilo foi declarado como um sucesso. A Marinha estava
radiante, eles sentiam isso e liberaram enormes montantes de dinheiro
para a pesquisa, e o projeto foi classificado em setembro de 1940, tendo
sido denominado "Projeto Rainbow" [Projeto Arco-Íris]. As
coisas começaram a engrenar, deste ponto em diante.
Agora, acho que neste
ponto deveria dizer onde entro nisto, eu e meu irmão. Nasci a 4 de
agosto de 1916, em uma área de Nova Iorque, de um senhor Alexander
Duncan Cameron, Sr., o pai, e uma mãe que não acredito fosse casada, a
partir da pequena pesquisa que pudemos fazer. Tive uma vida bastante
monótona, embora agradável, porque havia dinheiro na família. Meu
irmão nasceu em maio de 1917. E nós seguimos nosso caminho feliz. Nós
estávamos com tudo, não tínhamos qualquer preocupação com dinheiro.
Quando vieram os anos da Depressão, nós decidimos ir para a escola e
obter educação. Meu irmão foi para a universidade de Edimburgo, em
Edimburgo, na Escócia, até graduar-se em 1939, no verão de 39, com um
PhD em Física. Eu fui para Princeton, onde tirei o bacharelado e o
mestrado; fui para Harvard para o meu doutorado. Anteriormente, von
Neumann me falara, "Você não deve tirar o seu doutorado aqui em
Princeton. Vá para Harvard, é uma escola melhor". Então eu tirei
o meu doutorado em Harvard; acho que foi em agosto de 39. Neste meio
tempo, eu deveria acrescentar, houve algumas outras coisas acontecendo
nos bastidores, e o que aconteceu estava relacionado ao nosso pai.
Ele tinha servido na
Marinha durante a Primeira Guerra Mundial. Ele era marinheiro, pelas
fotos que temos em nosso álbum de família. Quando ele engajou-se e
quando deixou a Marinha, não sabemos exatamente. Estes documentos se
perderam. Mas, até onde sabemos, ele passou vinte anos lá, tendo se
reformado no início dos anos 30. Não sabemos qual patente ele atingiu,
nem quais conexões ele tinha, mas ele devia ter várias e interessantes
conexões com a inteligência, devido ao que aconteceu a partir daí.
Agora, os anos 30. A
partir daí, ele nunca mais trabalhou um dia em sua vida... a
propósito, ele não precisava disto. Agora, nos anos 30 ele tinha um
passatempo, que era a construção de enormes barcos a vela, os quais
ele usava para disputar várias regatas, em volta de Long Island, o que
era muito comum então.
Ganhou um ou dois
troféus. Quando se cansava do barco, vendia-o e construía outro. Neste
meio tempo, ele veio também a tornar-se muito ativo em outras coisas.
Estas outras coisas eram o contrabando de cientistas fugitivos do
nazismo e da Alemanha, trazendo-os para os Estados Unidos. Esta é uma
longa história, e eu não necessito realmente alongar-me nela. Mas isto
cessou em 1939, quando a guerra começou. Em setembro de 1939, devido
aos arranjos de meu pai, que aparentemente tinha muita influência na
Marinha, ficou combinado que nos alistaríamos nesta, o que fizemos
nesta data. Fomos então comissionados e enviados para uma escola
especial de treinamento naval em Providence, Rhode Island, por 90 dias.
Nós estávamos, provavelmente, entre os primeiros a passar pelo que
seria mais tarde chamado de "os 90 dias maravilhosos" na
Marinha.
Em 90 dias você era treinado como oficial, e era suposto que
saberíamos de tudo. Seja como for, estávamos então ao final de 1939,
começo de 1940. Nós fomos designados para o instituto. Agora, neste
meio tempo, tínhamos tido algum contato com ele, e íamos lá
periodicamente. Eu mesmo tinha estado lá por um período de tempo,
porque estava em Princeton. Mas fomos designados para o instituto em
tempo integral, e nosso trabalho era representar o interesse da Marinha
neste projeto. Eles queriam duas pessoas que tivessem experiência
científica e treinamento para relatar acuradamente, na teoria e na
prática, tudo o que se fizera, estava sendo feito ou iria se fazer.
E este era o nosso
principal trabalho. Tínhamos sido designados para o instituto, e
tínhamos também escritórios no estaleiro da Marinha, em Filadélfia.
Agora em 1940, como eu tinha dito, um teste tivera sucesso. O projeto
fora classificado. Foram dados fundos ilimitados a Tesla, em companhia
do grupo, o qual continuou a se expandir. Não me lembro de todas as
pessoas envolvidas, mas tivemos uma outra estrutura que veio a ser
criada, uma estrutura da Marinha. Até agora eu toquei em grande parte
na parte civil disto. Agora, há uma parte da Marinha.
No topo estava o
Office of Naval Engineering [Escritório de Engenharia Naval]. Naqueles
dias, eles não tinham um Office of Naval Research [Escritório de
Pesquisas Navais]. Este era o Office of Naval Engineering, e Hal Bowen,
Sr., Almirante, era o encarregado. Ele não somente era o supervisor da
Marinha para este projeto, mas para todos os projetos de desenvolvimento
de engenharia desta natureza, durante a guerra. Este escritório, a
propósito, foi fechado em 1946, e substituído pelo Office of Naval
Research, do qual Hal Bowen foi novamente o diretor até reformar-se em
1947. Mas durante aquele período ele foi, pode se dizer, o manda-chuva
na Marinha. Abaixo dele havia várias outras pessoas. Havia um comando
firmemente estabelecido. Não entrarei em detalhes, mas havia um
tenente-comandante, Alan Batchelor, que tornou-se uma espécie de chefe
da equipe, e cuidava do pessoal que iria trabalhar no projeto de
invisibilidade, o qual era então desenvolvido em duas fases.
Alan Batchelor, a
propósito, ainda está vivo; ele reformou-se da Marinha como
tenente-comandante. Eu o conheci pessoalmente. Eu não sabia, por um
longo período de tempo, se haveriam outros sobreviventes, e então
repentinamente descobri sobre este cavalheiro através de outros amigos
em Nova Iorque, e conversei com ele, eventualmente indo visitá-lo. E
ele se lembrava, essencialmente, de todo o projeto. De fato, ele
identificou-me pelo telefone, na conversação telefônica. Ele disse,
"Sim, você trabalhou no projeto, eu me lembro de você. Não, seu
nome não era Bielek". Eu disse, "Bem, e qual era,
então?". Eu queria ver se ele se lembrava. Ele me disse o nome, e
se lembrou de meu irmão. Isto tudo apenas margeia a história
principal.
Agora, uma das outras
coisas que tinham que ser feitas era desenvolver uma equipe especial.
Isto veio a ser feito um pouco mais tarde. Em janeiro de 41, a Marinha
decidiu que eu e meu irmão necessitávamos de alguma experiência
marítima, então eles nos transferiram para o estaleiro da Marinha no
Brooklin, e cerca de um mês ou mais depois, fomos designados para o
Pensilvânia, uma conservada galera de guerra, e saímos em direção ao
Pacífico. Ficamos por lá por todo o ano de 1941. Por volta de outubro
de 41, quando o Pensilvânia foi levado para Pearl Harbor, para um dique
seco para realizar alguns reparos, nós tiramos uma licença e fomos
para São Francisco.
Estávamos com tudo na São Francisco daqueles
dias, e ficamos lá durante os meses de outubro e novembro, início de
novembro; e neste mês finalmente decidiu-se que nós íamos voltar para
Pearl Harbor. Nossas ordens eram breves, e em 5 de dezembro já
estávamos na pista para tomar o avião, na Base Aérea Naval, para
sermos mandados de volta para Pearl Harbor, quando fomos interceptados
por um capitão da Marinha, que nos cumprimentou e falou, "Suas
ordens foram canceladas. Venham comigo". Nós o seguimos subindo as
escadas para uma sala da Base Naval, e encontramos Hal Bowen, Sr., que
falou, Cavalheiros, suas ordens foram canceladas. Talvez vocês saibam
que estaremos em guerra com o Japão dentro de 48 a 72 horas. Nós
esperamos um ataque a Pearl Harbor. Vocês são muito valiosos para
serem mandados de volta a Pearl Harbor; vocês permanecerão aqui na
área de São Francisco. Vocês podem trabalhar com papelada.
Vocês
serão designados para o Pensilvânia; ele está lotado em São
Francisco. Podem terminar o seu turismo aqui em São Francisco. Depois,
voltarão para o Instituto, para continuarem o seu trabalho. Apreciem
enquanto podem, porque depois não haverá mais tempo, e lá não
haverá nada além de trabalho pesado para vocês". E fizemos isso,
e gostamos muito. E voltamos para lá em janeiro de 42.
Mas neste ponto, um
monte de coisas tinham acontecido. Tesla tinha conseguido um navio de
guerra, através de um amigo. Eu acho que era Franklin Delano Roosevelt,
que estava na Casa Branca. Ele disse, "você pode ter este navio;
vá em frente, torne-o invisível". Havia plena confiança de que
ele podia fazê-lo. Daí, este estava prosseguindo com a construção do
maquinário. Havia vários, três transmissores de RF [radio-frequency],
um gerador principal, acredito eu, então havia dois. O plano geral de
ataque, sem me tornar altamente técnico, era uma série de bobinas
magnéticas alimentadas por estes geradores, as quais produziriam um
campo magnético muito intenso, e inicialmente elas eram enroladas em
volta do casco do navio. Depois, isto foi mudado para bobinas montadas
no convés, quatro delas. E campos de RF, todos sincronizados com
freqüências especiais, e com uma modulação de formas de onda
desenvolvida por Tesla, as quais iriam produzir o campo de
invisibilidade.
Ao longo de todo este
tempo (terei de preenchê-lo um pouco com Tesla), ele fez um outro
anúncio para a imprensa, em 1923, acerca de conversação com et’s
fora do planeta, o que caiu em alguns ouvidos interessados, mas em
muitos ouvidos moucos, também. E ele afirmava estar em comunicação
com et’s. Depois de ter-se aposentado da RCA, ele se tornou mais ativo
neste projeto, mas ele também mantinha um laboratório em seu refúgio
no Hotel Nova Iorque, em Nova Iorque, no último andar. Ele tinha um
outro laboratório em Nova Iorque, não muito importante, em um lugar
separado. Sem que muita gente soubesse, ele mantinha um segundo
laboratório, o qual aparentemente era o principal, no topo do Wardolf
Astória, em ambos os terraços. Ele mantinha um transmissor instalado
no Wardolf, e suas antenas receptoras e os receptores, que tinham sido
construídos pela RCA sob a sua direção, estavam no New Yorker. E sei
de duas pessoas que trabalharam com Tesla, durante aquele período, que
dizem que ele estava usando aquele equipamento, ele estava conversando
com alguém, quase todo dia, e um deles foi enfático: era alguém de
fora do planeta. Falando claramente, ele estava se comunicando com et’s!
Quem? Não tenho
idéia. Isto nunca foi revelado. Mas durante aquele período ele
conseguiu mais informações, porque foi repentinamente até a Marinha e
disse, "Nós iremos ter problemas. Iremos ter um problema realmente
sério. Vocês não poderão gerar a quantidade de energia necessária
para fazer um navio enorme desaparecer sem ter efeitos sobre os
tripulantes. Eu preciso de mais tempo. Preciso desenvolver
contramedidas, para evitar que o pessoal sofra danos". A Marinha
disse, "Você não pode. Você tem prazo final. Há uma guerra em
andamento. Faça isto funcionar. Você pode fixar a data, mas não pode
mudá-la".
Faça-o funcionar, em
outras palavras. Havia um prazo limite, que aconteceu de ser março de
42. A data do teste se aproximava; ele ficou apreensivo com aquilo, e
finalmente decidiu, se não houve prorrogação no tempo e ele não
pudesse modificar o maquinário para corrigir o problema, só restaria
uma saída. E isto seria sabotar o equipamento, não destruindo-o
fisicamente, mas certificando-se de que ele nunca iria funcionar, quando
fosse ligado, e isto é o que ele faria na data do teste, em março de
42. O navio de guerra não teria uma tripulação especial. Ele tinha a
tripulação regular, muito embora tivesse o equipamento especializado.
As chaves foram viradas e nada aconteceu. O senhor Tesla inclinou-se, e
falou, "Bem, cavalheiros, o experimento falhou, e é hora de
deixá-los. Há uma pessoa aqui que pode tomar conta disso e fazer as
coisas funcionarem para vocês. E aqui está o dr. John von Neumann.
Adeus!".
Como a história
conta, ele foi despedido. Há uma outra história, que diz assim,
"Vocês não podem despedir-me, eu renuncio". Qualquer que
seja o caso, ele se foi. Havia algum outro interesse, e ele fez outras
pesquisas a partir deste dia até a data de sua morte, em 7 de janeiro
de 1943, as quais figuram entre as outras coisas que aconteceram mais
tarde, mas que não estavam diretamente relacionadas com o experimento,
à época.
Agora, naquele
período, um monte de outros projetos estavam em andamento. Um deles,
que estava sendo desenvolvido e já estava funcional, anterior a este
projeto, e que estava sendo feito basicamente no estaleiro da Marinha e
também no Instituto, sob a direção específica de Einstein, eram as
experiências com desmagnetização [Degaussing]. Eu não sei quantos de
vocês sabem disso, mas anterior à Segunda Guerra Mundial , em 1938, os
alemães desenvolveram um novo tipo de mina, chamada mina magnética.
Ela não explodia por contato, ela explodia ao detetar a massa
magnética do casco de aço do navio que se aproximava. Isto distorcia o
campo magnético da Terra, o que era usado pelos elementos sensíveis
desta mina; e quando ela estava bastante perto do navio, ou embaixo
dele, sem qual quer contato sendo feito, o mecanismo disparava, a mina
explodia e abria um buraco no fundo do navio, e este era o fim dele. A
Marinha dos EUA sabia disto, e eles queriam desenvolver contramedidas, o
que fizeram.
Eles tiveram bastante sucesso. Tanto sucesso, de fato, que
os alemães abandonaram a mina magnética em 1943, e voltaram às minas
comuns, as quais, se vocês não sabem, não é afetada por este tipo de
equipamento. O formato tradicional deste equipamento envolvia enrolar
dois conjuntos de cabos em volta do navio, e colocar geradores especiais
a bordo; não havia nenhuma intenção de produzir invisibilidade, radar
ou outra coisa qualquer, era estritamente uma forma de explodir aquelas
minas magnéticas alemãs. Eles explodiram montes delas, e salvaram
muitos navios como resultado disto, e o projeto foi um completo sucesso.
Acho que neste ponto devemos mostrar os slides.
Neste momento, o
senhor Bielek mostra alguns slides da faculdade de Princeton. Estes
slides incluem vistas da escola, i. é, a sala onde ele ensinava, o
pátio interno, algumas árvores, e outros itens em volta da escola. Mas
ele também mostrou um slide do prédio onde eles primeiro conduziram a
experiência de tornar as coisas invisíveis opticamente invisíveis! O
senhor Bielek apresentou outros slides do equipamento original do
Experimento Filadélfia, do Eldridge, o navio no qual o experimento foi
realizado. Alguns dos slides mostravam geradores especiais, e controles.
Ele também mencionou que ele sabia que este equipamento viera do
Eldridge, por causa das VIBRAÇÕES, que estavam em volta deste
equipamento.
E o senhor Bielek
continua...
Ok, uma vez a
experiência tendo falhado devido à preocupação de Tesla, o dr. von
Neumann tomou conta. Agora, algumas das outras pessoas em segundo plano
que tomaram parte neste projeto são bem conhecidas.
Uma delas é T.
Townsend Brown. Ele tem uma longa história; muitas pessoas o conhecem
pelo fato de ter ele trabalhado no campo dos UFOs, com eletrostática,
tentando provar que pode-se fazer um objeto mover usando apenas a alta
tensão de campos eletrostáticos. E ele fez muitos funcionarem, e isto
está muito bem pesquisado e documentado. Ele trabalhou na universidade
com alguém chamado dr. Bifield [Biefeld], e o efeito tornou-se
conhecido como o efeito Bifield-Brown.
Eventualmente, ele foi
descoberto pela Marinha. Ele uniu-se à Reserva Naval em 1933, e tomou
parte em vários pequenos projetos. Em 1939 eles o indicaram para o
serviço ativo, e ele foi para a Marinha. Lá, eles lhe deram o projeto
de desenvolvimento de contramedidas para minas. E este era, basicamente,
o seu departamento.
Havia várias áreas
de especialidade, ele trabalhou no projeto mina magnética. Ele também
era considerado um especialista em RF, então ele também trabalhou no
Experimento Filadélfia, pelo menos no âmbito de projeto de um
transmissor especial de rádio, e uma torre para suportar as antenas,
que era a torre alta que se podia ver depois no Eldridge, e que é
mostrada no filme, e isto está correto, que ela estava quebrada, e por
isto caiu. Este foi o seu trabalho, não quebrá-la, mas montá-la e
testá-la.
Antes que o dr. von
Neumann pudesse completar o seu trabalho, ele disse à Marinha:
"Tenho que reestudar esta coisa. Obviamente, ela não funciona,
tenho que voltar atrás e descobrir o motivo". E ele precisava de
muito tempo. A Marinha não teve escolha, a não ser dar o tempo que ele
precisava.
Então foi em 42, uma boa parte de 42, de muito estudo
teórico. Por volta de maio de 42, eles decidiram que iriam precisar de
um navio especial. O navio de guerra não estava mais disponível; ele
voltara ao serviço. Eles decidiram que queriam construir um veículo de
teste a partir do zero. Então por volta de junho ou julho decidiram ir
às pranchetas de desenho para escolher que navios poderiam estar
disponíveis, entre os que estavam sendo construídos, e eles escolheram
um "DE 173", o qual foi mais tarde batizado como
"Eldridge". Ele não era conhecido nesta época por este nome.
E em julho eles
modificaram os desenhos. Decidiram onde iriam querer os dois geradores.
A razão porque tiveram que fazer a modificação era que o destróier,
o ‘DE’, era uma navio muito pequeno. Seu deslocamento normal era de
1.500 toneladas, e não 30.000. Como conseqüência, eles tinham que
montar o equipamento, que era muito pesado, com muito cuidado. O que
eles decidiram fazer foi deixar de fora a torreta de canhão frontal, e
em seu lugar colocariam os dois geradores. Então eles montaram os dois
geradores dentro deste espaço onde iria normalmente a torreta, o
depósito de pólvora e tudo mais. O motor de alimentação dos
geradores, o sistema diesel elétrico para alimentar o sistema todo, e
quatro transmissores foram eventualmente montados no convés. Mas o
navio tinha que ser primeiro construído. Ele ficou pronto por volta de
outubro de 42, e então foi levado a um dique seco, onde começaram as
montagens de várias peças do equipamento. Por volta de janeiro de 43
ele estava virtualmente pronto.
Agora, à medida que a
"equação humana" era considerada, o que ele iriam fazer com
a tripulação... por volta de junho 42 eles decidiram que teriam uma
tripulação especial. Todos voluntários, escolhidos a dedo, que
seriam, como o foram, essencialmente marcados pelo resto de suas vidas.
Eles eram voluntários, eles não seriam responsabilizados, e por aí, e
iriam dizer a eles que iriam participar de uma experiência exótica, na
qual havia algum perigo possivelmente envolvido. "Você quer ser
voluntário?".
Bem, eles conseguiram
o tipo de gente que queriam, cerca de 33, e eles foram para uma escola
especial de treinamento em Groton, Connecticut, uma Academia da Guarda
Costeira. Foram cerca de três meses de treinamento. Eles se graduaram
em dezembro de 42, e quem era o instrutor da classe, que aparece naquela
foto, onde se vê também a classe inteira que estava se graduando?
Está ainda nos álbuns de fotos da família, acreditem ou não, era o
nosso pai, em seu uniforme naval. Como ele voltou para a Marinha, nós
não sabemos, a menos que fosse um uniforme da Guarda Costeira, mas
parecia-me um uniforme da Marinha. E todas as pessoas que se alistaram,
incluindo dois oficiais de alta patente, eles foram então, pode-se
dizer, carregados para Filadélfia, para onde estavam designados, não
sabendo, é claro, quando o navio ficaria pronto. E eles ficaram ali em
disponibilidade até que fossem necessários. Aqueles trinta e três
foram até o fim do treinamento, e foram avisados de certas coisas, mas
ninguém esperava o que aconteceu então. Desde que uma tripulação
especial estava disponível, o navio foi sendo aparelhado, tudo indo em
frente, e em janeiro de 43 foram iniciados alguns testes, de sistemas
separados. Nada foi jamais testado em conjunto, e não poderia ser,
porque aquele era o teste final.
Então vários
subsistemas foram testados; os geradores, os transmissores de RF. Tesla
tinha usado três, von Neumann aumentou para quatro, e ele finalmente
decidiu a potência dos transmissores selecionados por Tesla, que eram
General Electric. 500 kilowats de CW [continuous-wave - onda contínua,
não modulada] não eram suficientes. Ele colocou boosters [dínamos de
reforço; amplificadores] neles para elevar cada um até 2 megawats de
CW, e os dois geradores permaneceram essencialmente o mesmo, 75 KVA
cada. Baixa freqüência regulada, alimentação dos motores, circuitos
especiais de sincronização, para ter certeza que os dois geradores
estariam em absoluta sincronia, caso contrário não funcionariam. Um
sistema especial de geração foi construído com um outro estranho
dispositivo herdado diretamente de Tesla e que era o gerador de
Referência de Tempo Zero.
Agora, o que é uma
Referência de Tempo Zero? Este é um termo que vocês nunca verão nos
livros didáticos. Este é um sistema o qual simplesmente fecha com o
campo da Terra, a estrutura do campo magnético da Terra, e também sua
ressonância de massa através de um sistema muito engenhoso projetado
por Tesla.
Agora, todos os planetas em nosso sistema e todos os planetas
através da galáxia estão basicamente fechados cosmologicamente, e
tendo o que podem chamar uma Referência de Tempo Zero, o qual é o
centro de nossa galáxia. Tudo tem de ter uma referência com este ponto
de Tempo Zero, ele é uma referência real. Com relação ao tempo
local, você deve colocá-lo em referência a isto, para fazer tudo
funcionar. E Tesla encontrou os meios para fazê-lo, de um modo bastante
simples. Estes geradores de referência existem em cada sistema FAA
[Federal Aviation Administration - Administração Federal de Aviação]
já construídos para a rampa inclinada (sic?), nossos sistemas em
terra, e isto era parte do sistema. Todos os geradores, tais como um que
eu lhes mostrei, e vários outros equipamentos. Foram usadas cerca de
3.000 válvulas a vácuo ‘6L6’ para alimentar as bobinas de campo
dos dois geradores, esta seria uma estimativa acurada; a propósito,
talvez não fosse exatamente isto, senão no sentido de que era um
grande número de válvula a vácuo, cerca de 3.000 no total.
Por volta de março de
43 von Neumann começou a ficar abalado. Ele não acreditava em Tesla,
que ficava dizendo, "Haverá um problema com o pessoal"; ele
não acreditava nisto. Bem, eu e meu irmão acreditávamos em Tesla,
porque tínhamos grande respeito por ele, e começamos e entrar na
matemática e nas equações e nas coisas que Tesla nos dizia.
Finalmente, concordamos com ele, e ficamos dizendo a von Neumann que,
‘você não pode ligar este sistema do modo como está. Você terá um
problema, como Tesla avisou’. Bem, a simples menção do nome de Tesla
fazia von Neumann explodir, ele ficava muito perturbado quando este nome
era mencionado. Eventualmente, no entanto, ele captou a mensagem. Ele
disse, "Pode ser que haverá um problema. Bem, vamos ver o que
podemos fazer sobre isto".
Ele decidiu
adicionar um terceiro gerador. Eles projetaram e construíram um e o
colocaram por volta de abril, começo de maio. Aqui, não estou
realmente certo de onde o colocaram, pode ter sido no convés ou embaixo
dele, porque ele não podia ficar muito tempo. Eles tiveram problemas,
problemas muito sérios, eles não
conseguiam sincronizá-lo com os outros
dois. A propósito, nesta mesma época, início de 43, um terceiro
homem, meu irmão e eu fomos os escolhidos para operar o equipamento, e
fomos treinados para operar todo o sistema, porque nós sabíamos o que
ele era, e tínhamos os antecedentes educacionais para apreciar o que se
estava tentando fazer.
Mas como o filme
mostra, e isto está correto, nós estávamos em uniformes de
marinheiro. Tínhamos o posto de especialista de primeira classe
[oficiais], mas quando estávamos entre o resto da tripulação, nós
usávamos estes uniformes, e estávamos trabalhando com eles a maior
parte do tempo. Naqueles dias, havia um sistema de castas muito forte na
Marinha. Novos oficiais não se misturavam com os outros homens, a não
ser para dar-lhes ordens. Você não trabalharia com eles dessa maneira,
nesses uniformes, naqueles dias. Eles o fazem agora, e também nos
submarinos. Mas foi-nos dito para usar estes uniformes quando
estivéssemos trabalhando com a tripulação, ou fazendo testes no
navio.
Um terceiro homem
foi-nos dado, um ajudante de nome Jack, e ele era um técnico
eletrônico de primeira classe que conhecia de tudo um pouco, e tinha os
antecedentes corretos. Por volta de junho, meio de junho, em um dos
testes, este terceiro gerador ficou ligeiramente furioso. Começou a
emitir enormes arcos, e Jack foi atingido por um deles, e ele caiu como
um animal atingido. Pensamos que ele estivesse morto, e os médicos
entraram e o puxaram para fora; ele estava em coma. Ele permaneceu assim
por quatro meses, recuperando-se mais tarde. Ele nunca mais fez parte do
projeto.
Então von Neumann
olhou aquilo e disse ‘o gerador não é bom, removam-no’. Ele foi
removido e nos voltamos para os outros dois geradores. Ele coçou sua
cabeça, e voltou-se para o que não estava em ordem. ‘Bem, o que nós
fazemos agora?’. Decidimos continuar. A Marinha, é claro, o estava
pressionando neste meio tempo, ‘Você tem que levar esta coisa adiante’.
Eles fizeram um monte de testes.
Eventualmente, em fins de junho,
começo de julho, eles decidiram, o navio ali há tempos saiu do dique
seco e foi assentado na zona portuária, no estaleiro da Marinha em
Filadélfia. Nós, a propósito, tínhamos um escritório lá, no topo
de um dos prédios. De alta segurança, com uma vista para o porto. Eles
decidiram que o Eldridge iria para o mar para ser experimentado, o que
era normal. Então ele passou três dias no mar. No meio de junho, num
cruzeiro de adaptação. Tudo estava certo. Ele não tinha levado sua
tripulação especial desta vez. Levou uma tripulação normal. E ele
voltou, tudo estava ótimo. Ele foi para o porto, para o teste final.
Finalmente, a 20 de
julho, eles decidiram que o navio estava pronto para o teste final.
Então a tripulação especial de teste foi reunida, o capitão que iria
comandar o navio, um homem de nome Hangle, Capitão Hangle, um capitão
da Marinha, foi a bordo. Ele não era o capitão definitivo. Todos os 22
foram para bordo, nós inclusive. Como o filme mostrou, o navio saiu
para sua posição, sua localização no porto.
Às 09:00 horas
mandaram-nos virar as chaves, na verdade uma série completa delas.
Havia somente dois geradores, então o filme é ligeiramente pouco
preciso a este respeito. Então eles funcionaram e o navio tornou-se
invisível, de acordo com os observadores. Eles o deixaram assim por
cerca de 15 a 20 minutos. Disseram-nos para desligá-los e para trazer o
navio de volta para o porto, e nós o fizemos. E foi somente quando
fomos de volta para o porto que percebemos que havia um sério problema.
O pessoal, aquele que
estava sobre o convés (havia alguns acima, e outros por baixo do
convés), estavam totalmente desorientados, nauseados, vomitando, quase
delirando e obviamente nada bem. Então a Marinha viu o estado das
coisas, eles disseram para a tripulação sair, que eles nos dariam uma
nova. Von Neumann sabia então com certeza que tínhamos problema com o
pessoal, e foi dizer à Marinha "Preciso de mais tempo para estudar
este problema.
Precisamos descobrir o que aconteceu, e corrigir". A
Marinha disse, "Você tem uma data-limite, e ela é o dia 12 de
agosto de 1943. Ou você faz o teste até lá, ou então
esqueça!". Eles não lhe deram uma razão para isso. Nem a nenhum
de nós. Eu fui a Hal Bowen e perguntei-lhe de onde esta ordem viera.
Ele nos dera a ordem. Ele disse ‘Eu não sei, mas descobrirei de onde
ela veio’. E finalmente ele descobriu, através da cadeia de comando,
que ela viera da CNO, ou seja, do Chefe de Operações Navais (Chief of
Naval Operations), o que ele achou algo peculiar. O Chefe de Operações
Navais incumbia-se de conduzir a guerra, onde os navios iam, o que eles
fariam. Ele não se preocupava com os detalhes de um projeto de
engenharia realizado em um estaleiro em Filadélfia. Eu vou dizer-lhes,
se há um projeto de engenharia de alguma espécie, então alguma coisa
está acontecendo. Ela provavelmente veio de um nível ainda maior. Bem,
nós tínhamos a data, von Neumann e todos mais trabalhavam dia e noite
tentando fazer as correções. A Marinha decidiu, neste meio tempo, que
eles não queriam invisibilidade total. Eles queriam somente
invisibilidade ao radar. O raciocínio por trás disto era que, à
época, claro, nós não tínhamos coisas tais como sistemas de guia por
inércia, ou sistemas mundiais de navegação Loran e Shoran. Um é em
baixa freqüência, e o outro em freqüência média. Tudo que você
precisava para navegar era a luz do sol, o olho e o radar. Se você
fizer o navio invisível ao radar à noite, você não pode dizer onde
ele está, a menos que ele esteja opticamente visível.
Se ele estiver
opticamente invisível, você pode abalroar um navio que esteja perto.
Este era o pensamento, e eles disseram, não queriam mais invisibilidade
óptica. Von Neumann disse que podíamos modificar o equipamento para
isto, e ele o fez.
E a data fatal chegou,
12 de agosto de 1943. Voltamos outra vez para o porto. Todos estavam um
pouco inseguros, meu irmão e eu em particular. Então nós fomos para a
base, as ordens vieram para abaixar as chaves, para ligar o equipamento.
Por cerca de 60 a 70 segundos, tudo parecia bem. Eles tinham a sua
invisibilidade ao radar, você ainda podia ver o navio, o seu contorno.
Então, houve um
relâmpago azul, e o navio desapareceu totalmente. Neste momento, claro,
von Neumann entrou em pânico. O navio desapareceu completamente, e eles
não sabiam o que tinha acontecido com ele. Cerca de quatro horas mais
tarde o navio reapareceu no porto, no mesmo lugar onde ele estava. Era
bastante óbvio, quando ele reapareceu, que alguma coisa estava errada.
Eles enviaram uma equipe em uma lancha, porque eles não tinham tido
respostas aos sinais de rádio. Eles tiveram indicações de que alguma
coisa estava seriamente errada. Eles já podiam ver isto, porque a
antena na superestrutura estava quebrada. Então a equipe foi para lá,
e quando subiram a bordo, encontraram o seguinte:
Dois homens embutidos
no aço do convés; dois homens embutidos no aço do anteparo; o quinto
homem estava com mão embutida no aço do anteparo ¾ ,ele estava vivo.
Eles cortaram sua mão fora e lhe deram uma mão artificial. Pessoas
andando de um lado para outro, completamente malucos, realmente insanos,
fora de si.
Pessoas que apareciam
e desapareciam. Alguns estavam em chamas, se vocês se lembram da
história bíblica acerca do arbusto ardente, que queimava sem se
consumir. Alguns homens estavam assim. E todos estavam seriamente
desorientados. As únicas pessoas que escaparam a esta desorientação
foram os que estavam sob o convés, o que incluía a mim e ao meu
irmão. É aqui que entra a parte mais interessante da história.
O que aconteceu ao
navio e o que deu errado. Nós saltamos sobre a amurada esperando cair
na água; ao invés disso, nós caímos em 1983, 12 de agosto de 1983,
em meio de um outro projeto chamado Projeto Fênix (Phoenix Project), em
Montauk, Long Island, à noite, do lado de dentro de suas cercas
periféricas. Eles tinham conseguido tornar aquilo operacional, à
época, e tinham guardas, cães, e um helicóptero regular de patrulha.
Nós fomos iluminados pelo holofote de um helicóptero; nós não
sabíamos o que era um helicóptero. Os guardas vieram, agarraram-nos, e
nos levaram por umas escadas abaixo. Havia cinco níveis no subterrâneo
até Montauk, e era lá onde a maior parte do equipamento estava. E nós
fomos apresentados ao dr. von Neumann. ‘Bem, quem é você?’. ‘Eu
sou o dr. von Neumann’. Nós estávamos mais do que chocados, porque
tínhamos acabado de deixá-lo, em 1943 ele era um homem relativamente
jovem, e ali estava um homem bem mais velho se apresentando como von
Neumann. Ele disse rapidamente para nós o que tinha acontecido, o que
estava acontecendo, porque ele possuía os relatórios finais. Aquilo
era uma longa história. Como isto acontecera? E ele disse,
"Cavalheiros, vocês precisam voltar e desligar o equipamento no
Eldridge; isto já aconteceu, de acordo com os nossos registros, mas
ainda não aconteceu na realidade, não tinha acontecido ainda, mas
vocês precisam voltar lá e fazê-lo. Nós não podemos desligá-lo
daqui. Não podemos desligar esta estação; o que tinha acontecido era
que as duas experiências no tempo, distanciadas exatamente quarenta
anos no tempo, tinham se acoplado uma à outra, o que criou um buraco no
Hiperespaço, que sugou o Eldridge para dentro dele.
"Em um sentido
vocês tiveram sorte; vocês saltaram do navio e caíram aqui". A
outra pessoa, a propósito, ainda está a bordo, fechada dentro de uma
bolha de energia que rodeia o navio. Ele disse, "Esta bolha no
Hiperespaço está se expandindo, e vai criar alguns sérios problemas;
não sabemos quão longe isto irá, se não o desligarmos. Poderia
engolir parte do planeta". Havia um monte de especulações; ele
percebeu que isto era uma coisa da qual estes não tinham nenhum
conhecimento, e eles tinham que estabelecer o controle pelo desligamento
do elemento principal que estava gerando o campo, e este era o Eldridge.
O Projeto Fênix — não vou contar sua história aqui, mas neste
momento, que acontecera ser o último dia que ele estava on-line, tinha
a capacidade, naquele momento, já tinha tido há ano e meio para dois
anos um total controle do tempo, e eles podiam mandar-nos de volta ao
Eldridge, o que eles fizeram. Eles disseram, você tem que fazer o que
for necessário para desligar o equipamento, esmagá-lo, se for preciso.
Foi o que fizemos. Nós pegamos os machados e esmagamos tudo que estava
à vista. Os bastidores com válvulas a vácuo, as chaves de energia,
tudo que formava o circuito de controle, e os geradores pararam, eles
vagarosamente pararam de girar, até pararem por completo, e as coisas
começaram a se restabelecer e a voltar ao normal, i.é, o navio voltou
ao seu lugar no porto. Ao mesmo tempo, um outro após uma passagem de
cerca de três ou quatro horas, naquele momento, eu fiquei no navio. Meu
irmão decidiu, de fato, como me lembro, que ele tinha ordens para
retornar a 83, então ele saltou sobre a sua amurada de novo. Ele acabou
em 83.
Eles abordaram o
navio; encontraram, é claro, a antena quebrada. O equipamento no
convés estava intacto. O equipamento abaixo do convés, no buraco,
estava desmantelado, conforme eu disse, e eles viram o estado terrível
que estava o pessoal. Bem, eles não podiam levar o navio de volta com o
pessoal.
Trouxeram outra tripulação, e levaram o navio à base, e
tiveram reuniões por quatro dias com von Neumann, Le Bon, Hal Bowen,
Batchelor, e inúmeras outras pessoas. "Bem, o que fazemos
agora". Então eles decidiram que fariam mais um teste, eles
reconstruiriam o equipamento, mas desta vez o teste seria sem pessoas a
bordo, como tinham feito da primeira vez com outro navio. Eles
reconstruiriam e refariam a fiação elétrica no Eldridge. Então, no
final de outubro, eles levaram o navio para a parte mais exterior do
porto, à noite, levaram-no com uma tripulação comum, que logo deixou
o navio. Eles tinham milhares de metros de cabo, então eles podiam
ligar o equipamento, e tinham esperança de poder desligá-lo. Na hora
apropriada, por volta de 10:00 horas da noite, ou 22:00 horas pelo
horário da Marinha, eles ligaram o equipamento e o navio imediatamente
desapareceu. Agora, isto leva às lendas, às histórias apócrifas do
Eldridge aparecendo no porto de Norfolk, Virgínia, e muitas pessoas
relataram isto, ele foi visto lá por dez ou quinze minutos, e
desapareceu. Então ele voltou ao porto em Filadélfia. Quando ele
voltou, eles não tiveram que desligar o equipamento, pois já estava
desligado, e metade dele tinha desaparecido. Eles viram que dois
gabinetes transmissores e um dos geradores tinham desaparecido. A sala
de controle estava em ruínas fumegantes. Ninguém havia feito aquilo,
mas estava assim. A Marinha concluiu que aquilo era algo do qual eles
não nada conheciam, e eles decidiram descartar totalmente o projeto,
naquele ponto. Mandaram o Eldridge de volta para o estaleiro, retiraram
tudo, reequiparam-no como um navio normal, o que ele era, e ele foi
mandado para o mar como um navio normal, com um capitão normal, o qual
tinha sido designado em agosto, em 22 de agosto ele foi batizado após o
segundo teste, o qual foi o desastre real.
Ele teve uma ação
normal no mar durante a guerra. Em 1946, ele foi ancorado e deixado às
traças, junto com muitos outros navios. Em 1950, o presidente Truman
fez a transferência de cerca de cinqüenta destróieres para a Grécia
e outras nações da Europa. O Eldridge era um deles. Ele foi para os
gregos. A Marinha rebatizou-o de Leão. A Marinha tido tido repetidos
problemas com todos eles, e eles tiveram que despojá-los, repintá-los
e reequipá-los, e fora isto eles não tinham mais problemas. Ele pode
ainda estar em serviço na Marinha grega, pelo que sei. Eles não
descartam navios tão rápido como nós fazemos. Mas eles também
herdaram o diário de bordo, o diário de bordo do Eldridge. Como as
leis marítimas declaram, o diário de bordo deve ir com o navio. Bem,
ele foi.
Quando eles o abriram, encontraram uma coisa muito
interessante. Todas as páginas do diário anteriores ao dia 1 de
janeiro de 1944 estavam desaparecidas, e não havia nenhuma história do
que tinha acontecido ao navio. No que concerne ao diário de bordo, os
gregos não podiam fazer nada sobre isto. Eles não podiam reclamar à
Marinha, senão esta não mais faria o favor de dar sobras para eles.
Então, este foi o fim da saga do Eldridge.
O projeto foi fechado.
Neste momento, há um outro aspecto interessante que eu esqueci de
mencionar, e que figura na história toda. Aproximadamente seis dias
antes do teste final com o Eldridge, em agosto, aquele que foi um
completo desastre, três UFOs apareceram sobre o Eldridge. A que
altitude, eu não sei. Não me lembro de tê-lo visto. Meu irmão o viu,
assim como outras pessoas. E ficaram por ali, imóveis. Agora, o que
eles estavam fazendo, nada sabemos, apenas que eles estavam lá,
observando.
No momento do teste, quando o navio desapareceu para dentro
do Hiperespaço, um daqueles UFOs desapareceu com ele. Ele ficou
encerrado em um subterrâneo, em Montauk. Ele foi sugado através do
Hiperespaço, e terminou no subterrâneo, intacto! Mais tarde, ele foi
desmontado.
Agora, depois de o
projeto ter sido fechado, von Neumann mudou-se, é claro, para Los
Alamos, no Novo México, porque ele foi trabalhar com Oppenheimer no
projeto da Bomba Atômica. O projeto foi um sucesso, é claro. Eles
também tiveram problemas, mas não é necessário falar sobre isto. E a
disputa que havia existido por vários anos entre a Marinha e o
Exército, sobre de quem seriam as armas secretas que seriam usadas para
ganhar a guerra, foi ganha pelo Exército e o projeto da Bomba Atômica.
Leslie Groves espalhou isso. Nós somente podemos especular, agora,
sobre o que poderia ter acontecido se o teste da Marinha tivesse sido
bem sucedido: eles provavelmente teriam recebido todos os fundos, e
provavelmente teriam despachado peças do equipamento para todos os
navios da Marinha, e até talvez da Marinha Mercante, porque esta estava
também muito interessada, à época. Um cavalheiro de nome Carl
Allende, comumente chamado, de acordo com as histórias que tem
circulado por anos, "Carlos Miguel Allende", era um observador
no SS Furuseth, um barco mercante na época daquele teste em agosto.
Muitas histórias são contadas sobre ele; ele tem sido entrevistado
muitas vezes, e certas coisas não colam, nas histórias que ele conta.
Ele pode muito bem ter estado lá, mas ninguém conseguiu descobrir
ainda a sua verdadeira história.
m 47, a Marinha
decidiu reabrir o projeto. Neste meio tempo, aconteceu uma pequena
reorganização de toda a estrutura militar. Foi criado o Ministério da
Defesa você tinha o Ministério do Exército, o Ministério da Marinha,
o Ministério da Força Aérea e isto aconteceu em 1947. Você tinha
Chefes do Estado Maior, Chefias Adjuntas do Estado Maior, e, é claro, o
enorme edifício chamado Pentágono. Bem, a infra-estrutura da Marinha
mudou, e um monte de gente fardada foi reformada. Algum deles veio ao
Escritório de Pesquisas Navais, e disse para o dr. von Neumann,
"vamos reabrir este projeto, ‘Projeto Arco-Íris’ (Project
Rainbow). Descubra o que realmente aconteceu, e veja se há alguma coisa
nisso que possamos salvar".
Então ele fez isso,
quer dizer, começou a fazer, e eu fui chamado para Los Alamos, para um
lugar chamado Camp Hale, no Colorado, em companhia do dr. Vannevar Bush;
e o que estava ele fazendo? Ele e Vannevar Bush eram da equipe
científica a cargo da recuperação do UFO destroçado em Aztec, Novo
México, em 1947. Isto foi totalmente sem o meu conhecimento, porque, no
meio tempo, a Marinha tinha me encostado; e ele foi lá novamente em
1948, devido a uma outra queda, ou duas quedas de UFOs; todos os corpos
estavam mortos, nestes casos. Em 1949, houve uma queda e o UFO ficou
mais ou menos intacto, e eles recuperaram um vivo. Ele foi chamado
"EBE-1", e foi encontrado vagando pelos campos.
Eles o
capturaram, e cuidaram dele, e tentaram descobrir o que o fazia
"funcionar". Eles se comunicaram com ele ele ou aquilo. Não
puderam determinar o seu sexo individual. Eles chamaram os médicos,
porque obviamente ele não estava bem. Ele estava ficando pior a cada
dia. Os doutores não puderam fazer muito por ele, eles não sabiam o
que estava errado. Eles chamaram um botânico, um PhD em botânica. Ele
encontrou o que estava errado.
Aquele rapaz tinha CLOROFILA em suas
veias. Ele tinha cerca de um metro e vinte de altura. Ele se parece com
aqueles descritos como os pequenos cinzentos (Gray), exceto que ele não
era um cinzento. Mas ele tinha clorofila em suas veias, e ele vivia da
luz do sol. Então eles tiveram que conservá-lo ao sol, pelo menos uma
parte do tempo. E o resto do tempo eles o mantinham oculto, e eles
também o mantinham bem guardado, porque ele possuía uma
característica muito estranha: eles descobriram não somente que ele
era completamente telepata, e capaz de se comunicar com seus
semelhantes, membros de seu grupo, mas também descobriram que ele tinha
uma muita estranha e interessante propriedade ¾ ele podia caminhar
através das paredes! Então eles descobriram como poderiam segurá-lo.
Eles o conservavam em uma gaiola de Faraday a maior parte do tempo, e
aconteceu que este se tornou o modo de transportá-los, eles e aqueles
que mais tarde aconteceram de ser os cinzentos. E esta é outra
história na qual não quero entrar, mas não obstante, ele foi
capturado vivo e eventualmente morreu dentro de um ano e meio a dois
anos depois. Eles tiraram dele um monte de informações.
Mas antes dele morrer,
um monte de coisas estranhas aconteceu. Ele se comunicou. Foi-me dito,
por alguém que era do governo, que ele deu as bases para o moderno
transistor para o dr. von Neumann e o dr. Vannevar Bush. Se isto é
verdade ou não, eu não sei, porque os Laboratórios Bell tinham já
anunciado o transistor em 1947. Mas este era um dispositivo diferente.
Ele era um tablete de germânio, com fios finíssimos de ligação, e,
é claro, foi desenvolvido a partir daí, se você está familiarizado
com a história dos transistores. Mas, supostamente, ele deu-lhes a
informação e croques para um transistor mais rudimentar, baseado em
seus próprios sistemas de comunicação, o qual não era compreendido
— nada era compreendido, a bordo de suas naves. Mas ele também falou
ao dr. von Neumann sobre o seu problema. O problema com o Eldridge, e
como basicamente, ele poderia resolvê-lo. Ele não iria lhe dizer
exatamente como resolver o problema, mas disse-lhe o que estava errado,
deu-lhe alguns indícios, e disse, "você tem de voltar à
prancheta e resolvê-lo você mesmo. Eu não vou resolvê-lo para
você!".
Ele o fez, finalmente,
por volta de 1949, depois de ‘fazer o seu dever de casa’ e depois de
estudar um monte de metafísica [ocultismo]. Vocês podem imaginar um
matemático cabeçudo sendo forçado a estudar metafísica e matérias
do oculto; de início aquilo era odioso para ele, mas eventualmente ele
tornou-se bastante versado no assunto, reconheceu o problema e foi
trabalhar em cima dele.
Agora, qual era a
natureza do problema, que ele finalmente veio a dominar? Era realmente
básico. O navio voltou ao seu ponto de referência devido a que ele
tinha um Gerador de Tempo Zero, a referência do sistema que o traria de
volta. Aquilo permaneceu intacto; foram os geradores e alguns outros
equipamentos que foram destruídos, mas aquele dispositivo de
referência zero trouxe o navio de volta ao seu ponto de referência
original, apesar dele ter andando ligeiramente no tempo.
Os humanos nascem, ou,
eu diria, não somente eles nascem, mas ao tempo da concepção, como
ele descobriu em sua pesquisa, com suas próprias CHAVES DE TEMPO.
Agora, você teria que entrar em uma física muito obscura, deixarei de
lado a matemática e tentarei simplificar. Nós não moramos em um
universo com três dimensões. Nós moramos em um universo com cinco
dimensões. A quarta e a quinta dimensões são o TEMPO. A quarta
dimensão, claro, tem sido freqüentemente mencionada por Einstein e por
outros. O conceito de quinta dimensão apareceu em 1931, em um livro de
P. D. Auspinski [Ouspensky], "Tertium Organum, um novo modelo do
universo", em inglês. E ele falava de cinco dimensões em nossa
realidade. Ele chama a quarta de tempo; ele nunca veio a dar nome à
quinta.
Mas von Neumann
percebeu, como é sabido hoje por alguns físicos, que a quinta
dimensão é também tempo; é um rotator, um vetor, que gira em volta
de um primeiro vetor primário, o qual indica o fluxo e a direção do
tempo. O fluxo é imaterial. Podemos dizer que ele está se movendo para
a frente no tempo, e isso devido ao seu aspecto, e à nossa referência.
Nós não sentimos o tempo, mas ele flui a uma razão razoavelmente
estável. E este outro vetor girando à sua volta, não nos concerne...
normalmente.
Contudo, a cada
pessoa, no tempo de sua concepção, é dado um conjunto de chaves, se
vocês desejam (é parte da estrutura genética), para o ponto no tempo
ao qual aquele indivíduo está ligado pela concepção, de forma que
aquele indivíduo flui com o tempo e ele nasce e vive uma vida que está
ligada a cada coisa em volta dele, tudo que ele vem a conhecer, todos
seus amigos, família, escola, o que seja, e ele não desliza nem para a
frente nem para trás deste ponto de referência [no tempo] que é usado
para ele. Assim é, normalmente.
No caso do experimento
com o Eldridge, a potência era tão gigantesca que rompeu esta
referência temporal daqueles indivíduos que estavam diretamente
expostos aos campos, ou seja, os que estavam sobre o convés. Eles
perderam sua referência temporal. Uma vez tendo o navio voltado, foi
quando o problema começou. Contanto que ele estivesse no Hiperespaço e
os geradores estivessem ligados, eles estariam encerrados dentro do
campo.
Até onde sei, nenhum outro saltou da amurada, exceto nós dois.
Em retrospecto, eu me pergunto se nós tínhamos mesmo feito aquilo, mas
não obstante nós o fizemos, e os eventos que aconteceram, aconteceram.
Quando os campos entraram em colapso, aqueles indivíduos, tendo perdido
sua referência temporal correta para aquele ponto, e que estavam
seguros e contidos pelo campo, ficaram à deriva. Alguns deles
deslizaram totalmente para fora da realidade, outros ficaram à sua
margem, e tiveram sorte se conseguiram pôr os pés no convés, e alguns
deslizaram e finalmente se materializaram, como aconteceu, dois no
convés, dois nos anteparos, e um com sua mão na parede, e isto foi
devido ao fato de que eles tinham perdido sua referência temporal, e
eles deslizaram, e sucedeu de deslizarem de volta. Alguns jamais
voltaram de todo! Outros, estranhamente, desapareciam e se
rematerializavam, repetidamente!
E houve aqueles
estranhos casos dos que estavam em fogo, tal como na história bíblica
do arbusto ardente que não se consumia. Houve vários indivíduos nesta
condição. A Marinha gastou uma fortuna em equipamento eletrônico para
corrigir o problema. Eventualmente, eles o fizeram, mais ou menos. Mas
todos ficaram de quarentena por um longo período.
A Marinha jamais
admitirá que este experimento aconteceu. A Marinha fez um monte de
inquéritos. O Ministério da Marinha expediu muitas cartas
padronizadas, negando que tivesse acontecido um experimento deste tipo.
Eles não negaram a existência do Eldridge, mas eles negavam que o
experimento tivesse acontecido. E, em 1979, quando William Moore e
Berlitz escreveram seu livro e o distribuíram, Moore estimou que até
ali a Marinha tinha gasto um total de dois milhões de dólares somente
respondendo perguntas sobre o Experimento Filadélfia, com cartas
padronizadas que eram enviadas. Eles ainda negam que aquilo aconteceu.
Em todo caso, von
Neumann fez o seu dever de casa, percebendo que ele precisava de um
computador para resolver os problemas relacionados com o pessoal. Então
ele voltou à prancheta, como se diz, para o Instituto, e ele
desenvolveu o primeiro computador completamente eletrônico. Naquela
época não havia computadores eletrônicos. Von Neumann é o pai do
moderno computador eletrônico. Isto é bem conhecido e bem documentado.
Por volta de 1950 ele tinha alguma coisa funcionando, e em 52 eles já
tinham um modelo completo funcionando, e livros estão ainda nas
prateleiras do Instituto, a (maior parte?) de seu desenvolvimento foi
com o dr. Goldsten, que está ainda em Filadélfia, cuja ligação com o
Instituto era recente. Eu conversei com Goldsten. E em 53,
aproximadademente ele liberou um novo sistema para a Marinha, com um
computador, com a total correção dos fatores.
Precisamente o que ele
fez, eu não sei. Mas eles conduziram outro teste com um navio
diferente, uma tripulação diferente, com sucesso total, nenhum efeito
colateral. A Marinha ficou exultante. Claro, a guerra tinha acabado, mas
eles imediatamente classificaram este projeto, desistiram do nome
"Projeto Arco-Íris", e reclassificaram-no como "Projeto
Fênix".
A partir daí eles
desenvolveram outros sistemas, outro maquinário, o que entra em áreas
muito sensíveis; não entrarei nisto publicamente. Mas muitas coisas
saíram daquilo. Entre elas vários estudos médicos, pelo menos quatro
relatórios médicos foram escritos. Sei deles através de George
Hoover, que era parte da comissão do Escritório de Pesquisas Navais
que investigou o assunto quando ele surgiu novamente em 55 (devido às
"Cartas de Allende" e ao envolvimento do dr. Morris K.
Jessup).
Mas Hoover me falou por telefone, ele agora está aposentado e
mora na California ¾ ele disse, bem, é claro que ele percebeu, e ele
disse, Moore não não tinha percebido, que havia muitos outros projetos
sendo realizados à época, e, é claro, ele sabia sobre as
experiências de desmagnetização [degaussing experiments].
Ele disse também que,
como resultado do Experimento Filadélfia, ou Projeto Arco-Íris, um
monte de estudos médicos foram feitos. Ele disse, nunca antes na
história tinham sido a mente e o corpo humanos sido sujeitos a tão
intenso campos magnéticos, a tão poderosos campos eletromagnéticos.
Eles não sabiam quais seriam as conseqüências. Ele disse, eles
descobriram, como conseqüência daqueles estudos, que as
conseqüências eram enormes. Ele disse, havia muitos relatórios
valiosos. E certamente havia; muitas outras coisas vieram dali. Bem, a
Marinha resolveu o problema, eventualmente, e von Neumann permaneceu por
lá.
O que aconteceu
comigo? O que aconteceu com meu irmão? Eu não esqueci, mas deixarei
isto para o fim. Meu irmão tinha retornado para 1983! Logo após ele
ter perdido suas ‘chaves temporais’ devido a um acidente, ele
envelheceu muito, muito rápido, a uma razão de um ano por hora. Ele
morreu dentro de poucos dias. Eles tentaram mantê-lo vivo com outro
maquinário que eles tinham desenvolvido. Mas não conseguiram, e ele
morreu. Mas era muito importante, por razões que não citarei agora,
conservá-lo vivo. Então, se aceitarem o ponto de vista metafísico ou
não, foi-me permitido ajudá-lo.
Porque eu tinha voltado a 43, e houve
algum trânsito de idas e vindas devido a Montauk, que estava ainda
on-line por um período de tempo. Voltar ao pai e dizer, ‘Hei cara,
apronte-se, precisamos de outro filho, alguma coisa aconteceu a Duncan’.
Então um novo filho, o último, nasceu em 1951, e de 83 sua alma
caminhou para dentro do corpo, em 12 de agosto de 1963. Tinha de ser em
12 de agosto. E ele é o homem que vocês viram naquela foto hoje. Ele
tem a memória de todas as coisas, mais ou menos. Há buracos e há
falhas.
Há outro elemento
envolvido nisto, do porquê os dois navios ficarem presos. Tivesse
aquele experimento não sido conduzido em 12 de agosto, se ele tivesse
acontecido no dia 10 ou 14 de agosto, ou fosse o caso, em julho,
consideravelmente mais cedo, ou tivesse sido adiado, digamos para
setembro, e nós nunca teríamos ficado presos ao Projeto Fênix. Por
que? Há um ponto fundamental envolvido aqui. Não são somente os
homens que possuem biocampos; isto está muito bem documentado hoje.
Eles começam no nascimento. Mas o planeta Terra tem o seu próprio
conjunto de biocampos. Isto foi descoberto bem recentemente,
aproximadamente na última década. Quatro deles, e eles atingem um pico
máximo a cada vinte anos. Adivinhem em qual dia? A 12 de agosto de
1963, 1983, 1943, vocês podem ir para frente ou para trás, sempre
vinte anos. E isto cria um conjunto de condições muito estranhas no
planeta Terra, onde há um pico de energia, um pico de energias
magnéticas, e a capacidade de acoplamento, e foi isto o que aconteceu
devido à culminação de datas dos dois experimentos, em 12 de agosto,
e à subida ao máximo dos biocampos da Terra neste momento. As energias
foram suficientes para criar o campo no Hiperespaço e o acoplamento, o
que de outra maneira não teria ocorrido, e o Eldridge deslizou para
dentro dele junto com o UFO, e tudo isto veio a acontecer. Isto tudo
está registrado nos documentos da Marinha, nos arquivos da Marinha.
Eles não os perderam. Eu sei que eles existem, eu sei de gente que teve
acesso a eles, e é por isto que eu sei que eles existem. E eles não
querem liberar a história, eles não querem que o público, até hoje,
saiba quão desastroso foi aquilo.
Agora, existe uma
interessante, podemos dizer, anedota ‘pós mortem’ desta história.
William Moore, escrevendo seu livro (e a propósito, como mostrarei,
houve dois livros escritos. O primeiro foi editado em 1978, "Thin
Air", era uma ficção, foi escrito por duas pessoas que eu nunca
ouvi falar, George E. Simpson e Neil R. Burger. Não temos idéia de
quem eles são. Não existem créditos no livro que digam quem são os
autores, é uma publicação padronizada, e há muito que
desapareceu)... Cerca de um ano a um ano e meio depois veio um livro
mais definitivo, não-ficção (pelo menos, não havia intenção de ser
ficção), escrito por Berlitz e Moore, basicamente por William R.
Moore, intitulado "O Experimento Filadélfia", originalmente
encadernado, e depois, claro, em brochura. ele tornou-se bastante
popular, eles venderam mais de dez milhões de exemplares até agora. Eu
não sei quem o está imprimindo agora, mas é uma co-edição.
Moore, em sua
pesquisa, nunca poderia extrair a data exata da última experiência;
ele jamais teve qualquer noção do "Projeto Fênix" ou do
acoplamento, ou da natureza real do desastre. Ele entrevistou o dr. von
Neumann. Ele entrevistou-o, e chamou de "dr. Reinhardt", no
livro. De um modo bastante interessante, eles também entrevistam um dr.
Reinhardt. Alguém com o mesmo nome! O dr. von Neumann.
Von Neumann não está
morto! Ele ainda está vivo, nesta data. A Marinha e os registros
oficiais do governo dizem que ele morreu de câncer em 1957.
Bem, se ele
tinha câncer, o que não sei, se ele tinha eles encontraram um modo e
uma maneira de curá-lo. Eles o fizeram. Eles precisavam dele por perto.
Eles o conservaram no projeto. Ele foi o diretor do Projeto Fênix até
77, quando ele desenvolveu uma muito pronunciada personalidade separada
[esquizofrenia?], a qual tornou-se pior com o tempo. E ele renunciou à
sua posição como diretor do projeto, e um outro o assumiu, o dr.
Herman C. Unterman, da Alemanha. E ele tornou-se um consultor. Ele não
está morto, ele ainda vive, mas agora ele dividiu totalmente sua
personalidade, e usualmente o alter-ego, um senhor Howard E. Decker, que
é bem conhecido em Nova Iorque como um negociante de sobras
eletrônicas, é a única pessoa que agora se mostra, no mesmo corpo. Eu
passei três horas conversando com Howard Decker, então eu sei que o
homem está vivo, pelo menos até novembro de 1989. E estas fotos foram
feitas em sua casa, nesta data, e a mostram em bastante mau estado. Ele
se tornou, podemos dizer, um péssimo dono-de-casa, desde que sua esposa
morreu.
A coisa inteira
morreu, e ressurgiu em essência com o Projeto Fênix. Meu irmão tinha
renascido. Fui enviado para 83. Eles decidiram que não me queriam mais
por perto, por quaisquer que fossem as razões. E eles me encostaram Uma
completa lavagem cerebral estabeleceu uma nova personalidade,
lançaram-me de volta ao passado, e eu me tornei Alfred Bielek. Com
novos pais, uma falsa certidão de nascimento e uma completa história
de cobertura pendurados juntos, e lembranças, as quais podem ou não
ser completamente verdadeiras, mas que não obstante, estão aí. Fui
bem doutrinado. Eu não tinha a mais leve idéia de que tinha alguma vez
me envolvido no Experimento Filadélfia, muito menos no Projeto Fênix,
pelo menos alguma vez em 86. A razão pela qual lembrei-me disso foi
porque eu revisitei Long Island, que há muito tempo deixara. Fui até
Montauk, com alguns amigos. Eventualmente, algumas da lembranças
começaram a voltar. Elas diziam, "Você foi parte disto". Eu
dizia, "Não, não fui". Eventualmente, lembrei-me que tinha
sido.
Mas em janeiro de 88
eu comecei a lembrar-me do Experimento Filadélfia, e minha memória só
fez aumentar desde então. Meu irmão lembrou-se, também. E isto foi um
horrendo desperdício, eu diria, de uma carreira acadêmica que tive uma
vez. As peças foram se encaixando aos poucos. Mas a personalidade
básica agora permanece bastante estável como Al Bielek, e as
lembranças de Edward A. Cameron vem e vão, mas elas estão muito mais
agora lá, particularmente dos anos anteriores, e que vão até e por
todo o experimento. De 43 a 47, uma boa parte está em branco. Eu não
sei o que mais aconteceu. Exceto que sei que em 47 eles decidiram que eu
não era mais útil. De fato, eles se livraram de mim. Então esta é,
basicamente, a história do que aconteceu.
Mas há outra
interessante anedota a qual William Moore descobriu em sua pesquisa: ele
estava também interessado em UFOs; em 1975, no final de dezembro, ou
começo de janeiro de 76, ele foi visitar uma família no Canadá, que,
acredito que foi em 12 de setembro, tinha tido um encontro com um UFO na
província de Ontário. Um fazendeiro bem comum. Ele estava se dirigindo
para casa uma noite em sua camioneta, e encontrou um UFO estacionado na
rodovia, ocupando o lado pelo qual ele iria passar. Não havia ninguém,
nenhuma luz, nada. Ele olhou aquilo, "que ‘inferno’ é
isto?", e desviou para o outro lado, e o que ele fez? Ele
praticamente atropelou um ufonauta, que deveria ter cerca de um metro e
vinte de altura, em um traje prateado, que estava no meio da rodovia.
Ele pisou os freios com força, por pouco não o atingindo; havia
cascalho ali e ele derrapou, e aquele pequeno ufonauta, o que ou quem
quer que fosse, saltou sobre a cerca a desapareceu.
Aproximadamente no dia
12 de dezembro, de acordo com Moore foi nesta data, esta família, veio
a ter um monte de aborrecimentos com os vizinhos, devido aos UFOs que
continuavam a aparecer na área. Estes vinham em busca de souvenires e
tudo o mais, e eles não sabiam mais o que fazer para manter as coisas
em paz. Eles foram visitados por três oficiais de alta patente, um dos
Serviços Armados do Canadá (Canadian Armed Services), representando a
província de Ottawa; um general da Força Aérea, do Pentágono; e um
oficial da Marinha, do Escritório de Inteligência Naval (Office of
Naval Intelligence). Eles lhes pediram desculpas. Eles disseram que o
que tinha acontecido, não deveria ter acontecido. "Bem, o que
vocês querem dizer, que não deveria ter acontecido?". "Foi
um acidente". "Bem, o que vocês querem dizer com
acidente?". "Bem, não deveria ter acontecido. Fomos enviados
aqui para lhes pedir desculpas formais, e para responder a quaisquer
perguntas que possam ter. O que gostariam de saber?". Esta foi
provavelmente uma das poucas vezes que o governo fez isto, e eles
disseram, de acordo com o relato de William Moore, que tiveram suas
perguntas respondidas durante as próximas duas horas seguintes, ou
mais. E entre todas aquelas inesperadas revelações do Escritório de
Inteligência Naval, o oficial soltou um comentário muito interessante.
Ele disse, "Oh, nós temos tido contatos com os ETs desde 1943. Foi
devido a um acidente em uma experiência que a Marinha estava fazendo na
época, sobre invisibilidade!".
Fim da exposição
Então, com isto eu
encerro a apresentação formal, e se vocês tiverem quaisquer
perguntas, farei o melhor que puder para respondê-las. (A pessoa que
fez esta fita, que gravou a conferência, perdeu a primeira parte das
perguntas e das respostas. Quanto ele perdeu, não tenho idéia).
Pergunta:
(?)
Resposta:
O experimento se expandiu. Eles tentaram em
1948, a Força Aérea Naval (Naval Air Armed) tentou ver se eles
conseguiriam por este projeto para funcionar antes que von Neumann
ressuscitasse o seu, em um avião. Eles tinham um F-80 disponível para
isto. Eles ligaram a ele algum equipamento mais leve. Bem, você não
precisa de toneladas e toneladas de equipamento em um avião, então
eles o encolheram. Colocaram um sistema a bordo do F-80, colocaram nele
um piloto e um rádio-controle por terra, foram para uma determinada
área e ligaram o equipamento, e depois de ele ter ficado invisível ao
radar por um certo período de tempo, eles o desligaram. Tudo estava
ótimo. Eles retornaram à base. Eles disseram, ok.. Bem, parecia que
tinha sido. Mas não estavam seguros disso!
Eles deixaram o
oficial, o piloto e o avião, de quarentena por cerca de um ano. Cerca
de um ano depois, eles disseram, "Ok, leve-o de novo para cima, mas
vamos mandar um observador com você desta vez. E nós vamos tentar isto
de novo na mesma área". Então eles subiram e tudo correu bem até
eles ligarem o equipamento. O piloto desapareceu e nunca mais foi visto
outra vez. O observador não era um piloto treinado para um F-80. Ele
não podia controlar o avião, e este caiu. O corpo do observador foi
recuperado, mas o corpo do piloto nunca o foi. Então, este foi o fim
das tentativas de usar avião, pelo menos nesta fase. Desde então, eu
entendo, eles tem feito o equipamento pequeno o bastante para colocá-lo
em um avião grande. Mas isto é altamente classificado.
Pergunta:
Você poderia dizer se há alguma experiência
[sendo feita] em viagem controlada no tempo?
Resposta:
Sim. Tem sido feita, e isto é novamente um
conhecimento altamente classificado pelo governo, mas isto
definitivamente tem sido feito. A viagem no tempo existe. Você aí, tem
uma pergunta?
Pergunta:
Esta era uma das minhas questões, se a viagem
no tempo existe. Mas ela ainda existe? Eles a estão usando? Você sabe
disto?
Resposta:
Ela ainda existe, e só o que direi.
Pergunta:
Quando você estava falando sobre a
invisibilidade do navio, falou que a primeira experiência foi ótima, e
que a segunda foi aquele na qual desapareceu. O que quer dizer, acho que
quis dizer isso, tanto invisibilidade em si quanto invisibilidade ao
radar foi conseguida, mesmo da primeira vez?
Resposta:
Isto está correto. Em termos de maquinário,
foi um sucesso. Em termos do pessoal não foi, foi um completo desastre.
Agora, um pouco não foi um completo desastre no primeiro teste de 22 de
julho, não foi muito ruim porque eles mudaram a tripulação, e
perceberam que havia um sério problema. O segundo teste poderia ter
sido um sucesso completo se eles não o tivessem acoplado ao Projeto
Fênix; isso em termos de maquinário. Mas ele foi um completo desastre,
tanto em termos de maquinário quanto de pessoal.
Pergunta:
Você disse que eles tinham que ter o seu
irmão de volta. Isto era alguma coisa apenas do seu conhecimento
pessoal, que eles precisavam dele ainda, ou era aquilo uma espécie, uma
grade semelhante ao tempo, ou o entusiasmo comum que se poderia ouvir
deles, ou os cientistas deixaram aquilo escapar, ou foi algo que eles
inventaram?
Resposta:
Ele precisava voltar por razões que são
extremamente sensíveis, mas ele tinha de permanecer vivo tanto quanto
eu e um terceiro sujeito. A única maneira de dizer isto, é que, se ele
tivesse morrido e não renascesse depois dos equipamentos e projetos
chegarem ao fim, poderia ter havido um problema muito sério. Então,
estávamos estabilizando os fatores, colocarei desta maneira, e não
irei além deste ponto. Mas ele tinha que estar vivo, e ele está vivo.
Pergunta:
Você ficou entusiasmado por ter viajado
através do tempo e mudado alguma coisa que aconteceu? Poderia isto
causar algo que eles receassem?
Resposta:
Entusiasmo, você poderia chamar assim. Eu
não sei se há um termo ou expressão que já tenha visto, que descreva
isto como você a viu, ou leu em algum lugar. Eu realmente não posso
responder isso com um sim ou não. Eu não sei.
COMENTÁRIO:
Ah, você não poderia fazê-lo! Ha! Ha! Ha!
Resposta:
Perdão?
COMENTÁRIO:
Você não poderia responder isto porque você
provavelmente não saberia. Isto porque, se alguma coisa séria
realmente acontecesse, você não poderia estar aqui para contar-nos!
Resposta:
Está certo. Alguma muito séria aconteceu,
claro; esta viagem não foi um passeio.
Pergunta:
Assumindo que o governo está testando
tecnologia desta natureza, quero saber por que não a está colocando
para ajudar o planeta, para ajudar ao público e a todos neste planeta.
Nós temos tantos problemas difíceis, e eles não estão usando nada
disso para ajudar. Por que?
Resposta:
Bem... para responder a esta questão, terei
de dar-lhe uma resposta em duas partes.
1-
Nós temos tido uma tecnologia dupla por pelo menos um século, talvez
mais, na qual há desenvolvimentos tecnológicos que tem sido negados ao
público, e que tem se mantido nas mãos de uma elite controladora, se
vocês quiserem, por pelo menos um século, ou talvez um século em
meio, porque esta base tecnológica vem desde 1800 ou antes. E na medida
do por quê isto não foi liberado nesta época, ou não o é agora
devido aos problemas que temos. Se você tem os meios para fazer as
coisas, como por exemplo, viajar no tempo, ou desenvolver novos sistemas
de energia, ou novos sistemas de comunicação, ou então viajar para
outros planetas; se você encerrar estes desenvolvimentos dentro de um
pequeno grupo, um grupo controlador, você pode literalmente controlar o
planeta e humanidade. E se você não deixar o resto do público saber o
que está acontecendo, você pode então controlá-lo, de dentro deste
grupo.
2- Há
um outro problema, chamado enfraquecimento econômico. Se você for
liberar alguns destes novos desenvolvimentos, muito rapidamente, e muito
cedo, você quebra totalmente a nossa atual base econômica, que é
baseada em combustíveis fósseis, geração de energia elétrica
através de fios e transformadores e coisas assim, comunicações como
as conhecemos, aviões a jato como os conhecemos, e foguetes químicos
para levar-nos à Lua. tudo isto está baseado em nossa atual
indústria, nossa atual sociedade e nossa atual economia. Você não
pode substituir isto rapidamente da noite para o dia. Por outro lado,
você pode destruir a base econômica. Estou certo que isto será
liberado, em algum tempo. Mas não está sendo liberado agora. Esta é
uma das razões porque você não pode brincar com a base econômica. E,
além do mais, aqueles que são beneficiados com isto, em termos de
lucros gigantescos, como as companhias de petróleo, não vão
distribuir seus lucros conosco. Este é somente um exemplo. Não
significa que só existam estes.
Pergunta:
Você pode, com esta tecnologia, voltar no
tempo, para, digamos, 1843?
Resposta:
Você pode ir no passado tão longe quanto
queira, ou ir para o futuro tão distante quanto queira, contanto que o
equipamento o leve lá. Sim.
Pergunta:
Isto agora é parte também da tecnologia do
bombardeiro Stealth?
Resposta: Existem
alguns rumores neste sentido. Isto é uma parte dele. Sim.
Pergunta: Você
disse que não tinha nenhuma lembrança disto até 83 ou por aí?
Resposta:
88.
Pergunta:
Ok. De onde vieram a informação para o livro
e também para o filme?
Resposta:
O primeiro livro nós realmente não sabemos.
Para o outro, o dr. Reinhardt, definitivamente identificado como dr.
John von Neumann, que foi entrevistado e deu um monte de informações.
De onde as outras vieram? Eu não sei. Eles não foram muito longe nos
arquivos, porque a Marinha não os está liberando. Quanta informação
está perdida por aí, eu não sei. Moore andou muito, e fez um bom
trabalho de pesquisa para nós, sob a Lei de Liberdade de Informação
(FOIA - Freedom of Information Act), liberando algumas das
informações; ele realmente não conseguiu muito da Marinha, porque a
Lei de Liberdade de Informação não estava em vigor, acho, até cerca
de 1981. E ele passou muito tempo tentando tirar o que pudesse de quem
encontrava.
... : Ivan T.
Sanderson, ele nunca escreveu um livro sobre este assunto, ele morreu em
1973, era muito interessado no Experimento Filadélfia em si; de fato,
algum material seu caiu nas mãos de Moore, e foi aí onde este
conseguiu alguma coisa. Mas onde ele obteve basicamente a informação,
eu não sei. Uma ou outra entrevista, uma entrevista em algum lugar por
telefone com Allende e quem quer que fosse. Eu nunca conversei com
Moore, eu não sei onde ele arranjou sua fonte, ou as suas fontes de
informação.
Pergunta:
E que tal o filme?
Resposta:
O filme foi produzido pela EMI Thorn. A Thorn
Industries existe desde alguma época entre 1820 e 1830, no século 19.
Era uma indústria inglesa que produzia instrumentos científicos para a
Inglaterra e para a Europa. Ela foi assumida em 1850 pelos irmãos
Wilson, que a herdaram de sua mãe. E eles ficaram lá até a virada do
século, quando morreram. Por volta de 1980, final dos 70, começo dos
anos 80, eu não sei a data exata, mas houve uma fusão entre a Thorn
Industries e a EMI Corporation. E esta indústria eletrônica, com a
etiqueta e os discos EMI é bem conhecida na Inglaterra, aqui, e em todo
o mundo. Houve uma fusão. Quem comprou quem? Eu não sei. E eles
decidiram que iriam fazer um filme. E decidiram que iriam fazer o
Experimento Filadélfia!
... : Agora, durante
aquele período em que estavam filmando, ou talvez um pouco antes, um
certo amigo meu, de Long Island foi questionado, perguntado
repetidamente, por um ator bastante conhecido, que tornou-se diretor do
filme mas que não aparece nos créditos. Seu logotipo da New World
Pictures esta lá, então eu sei quem ele é. Meu amigo falou que ele
fez milhares de perguntas acerca do Experimento Filadélfia. Ele
certamente sabia um pouco, mas não sabia tudo sobre isto. Nós achamos
que ele supriu o material básico para o filme. E não foi só isto! De
acordo com uma história bastante bizarra, que vocês podem aceitar ou
não, em fevereiro de 1989, eu estava em Nova Iorque, junto com meu
irmão e um cavalheiro por nome Preston Nichols, que fez uma
apresentação para a Divisão de Nova Iorque (New York Chapter) da
USPA, a Associação de Psicotrônica dos Estados Unidos (United States
Psychotronics Association), que tem Clarence Robinson como presidente.
Ele falou sobre o Projeto Fênix, eu falei sobre o Projeto Filadélfia,
e foi feito uma fita de vídeo privado disto tudo. Nós sabíamos que
alguém estava filmando. E não era para ser exibido mais tarde.
A história que
Preston me contou, alguns meses mais tarde, foi bastante interessante.
Ele disse que por volta de julho, ele foi visitado uma noite em seu
laboratório. Alguém bateu à porta, e falou, "Preston
Nichols?". "Sim"! Eu sou Bill... tal & tal da EMI
Thorn Industries da Inglaterra. Sou chefe dos arquivistas. Eu achei que
você gostaria de conhecer a história. Nós temos estado procurando por
você há algum". Ele disse, "O que você quer dizer,
procurando por mim?". "Posso mostrar-lhe porque". E ele
mostrou-lhe uma foto, tirada de um álbum de família, dos Irmãos
Wilson em 1890, em companhia de uma terceira pessoa, Aleister Crowley.
Este é muito conhecido no meio metafísico, apesar do que possam pensar
dele. Ele era aparentemente um investidor pesado da corporação, e ele
viveu até os anos 50, 1950; havia também uma quarta pessoa. O quarto
sujeito era a cara do meu amigo Preston, aparentando ter aproximadamente
dez anos mais do que agora. Ele disse, "Nós tínhamos esta foto
quando vimos a sua fita de vídeo, de você em Nova Iorque fazendo sua
apresentação; nós sabíamos que finalmente o tínhamos
encontrado". Ele disse, "Posso ficar com esta foto?".
"Não". Ele disse, "Bem, qual é a história?".
"A história é
que Crowley disse que você não era desta época (referindo-se a 1890).
Você era do FUTURO! E você deu-nos a história inteira do Experimento
Filadélfia, e ela tem estado em nossos arquivos desde 1890. Nós já
conhecíamos a história, e tínhamos decidido somente agora,
recentemente" (isto em 1983) "produzi-la".
Bem, eles foram ao
governo dos EUA pedir para filmarem em Long Island, porque eles sabiam
que o outro terminal estava em Long Island, em Montauk. O governo dos
EUA recusou totalmente permissão para eles chegarem perto do lugar. Foi
então que eles foram para Wendover, Utah, para o outro terminal do 84,
como eles o chamavam, experimento 84. Eu conheço Wendover, Utah, porque
trabalhei em Salt Lake City, e visitei-a um monte de vezes; é a velha
Base da Força Aérea de Wendover, a qual foi usada intensamente durante
a Segunda Guerra Mundial. Mas foi assim, acreditem ou não (Ripley*
adoraria esta), a história de como eles conseguiram o roteiro, ou o
material básico para fazer o roteiro do Experimento Filadélfia. Eles o
enfeitaram, é claro. Ele admitiu isto. Colocaram mais coisas para
tornar mais interessante a história. O lado amoroso, as viagens à
Califórnia e tudo o mais. Então, uma boa parte dele é ficção, mas a
história básica foi um fato real, que eles aumentaram para fazer o
filme.
Pergunta:
Você estava um pouco relutante em falar sobre
outros altamente classificados projetos que conheceu, mas
obviamente o Experimento Filadélfia é altamente classificado também.
Por que?
Resposta:
Teoricamente, o Experimento Filadélfia foi
desclassificado. Existe uma lei, um estatuto que diz que qualquer
projeto do governo que não seja classificado, é automaticamente
desclassificado após quarenta anos. Agora, aquele experimento tomou
lugar em 43, ele foi terminado em 43, como conseqüência, quarenta anos
se passaram até 83. Então, teoricamente ele foi desclassificado em 83.
Agora, um projeto qualquer pode ser desclassificado, mas o governo tem
meios de esconder as referências a ele que existam nos arquivos, de
modo que você só pode encontrá-lo se souber os códigos numéricos
apropriados. Manuais ou relatórios técnicos podem não ser
desclassificados. Há uma lei que diz, se for no interesse da segurança
nacional, relatórios técnicos e outras informações pertencentes a
projetos desclassificados podem não ser liberados. Como um exemplo
típico, depois que a Segunda Guerra Mundial terminou, alguns anos
depois, as bombas Norton K2 começaram a ser mostrados nas lojas de
excedentes de guerra, em Nova Iorque e em todo lugar. Eles as estavam
vendendo com preços que variavam de 2.500 até 200 dólares cada uma.
Você podia comprar a coisa completa, intacta! Mas você não podia
colocar as mãos nos manuais, dizer o que elas faziam, ou como usá-las,
porque eles estavam classificados como altamente confidenciais, e ainda
estão. Mas o equipamento em si está totalmente desclassificado.
Pergunta:
Eu tenho duas perguntas. Uma delas tem a ver
com sua viagem ao futuro, onde viu o doutor que estava encarregado do
Experimento Fênix, e que estava encarregado também do Experimento
Filadélfia. Você sabia que tinha ido, e então você voltou. Você
sabia que estava no futuro, mas na época o doutor não sabia. Isto
está correto?
Resposta: Não,
não, ele sabia, ele em 83 sabia onde ele estava.
Pergunta:
Ah, mas em 43 ele não sabia.
Resposta:
Não, ele não sabia disto na época. eu
eventualmente disse-lhe o que estava acontecendo, e é por isto que ele
escreveu um relatório, porque ele veio a conhecer os fatos.
Pergunta:
Quando isto foi escrito, em 43 ou em 83?
Resposta:
Em 43 houve uma série de relatórios que
foram escritos, e ele conhecia os fatos, sabia o que tinha dado errado
no acoplamento do futuro. E foi-lhe pedido em 47 que ele ressuscitasse o
experimento.
Pergunta:
Mas é sobre isto que eu estou curioso: se
você teve de contar-lhe que o havia visto no futuro, e ele estava quase
o mesmo...
Resposta: Ele
não acreditou nisto. Ele muito certamente não acreditou nisto no
início; eventualmente, ele passou a acreditar!
Pergunta:
Você o persuadiu disto?
Resposta:
Perdão?
Pergunta:
Foi devido à sua persuasão que ele acreditou
em você?
Resposta:
Nããoo! Não foi inteiramente devido a isto,
havia outros elementos envolvidos.
Pergunta: A
segunda pergunta tem a ver com o comentário daquela outra pessoa sobre
Pearl Harbor, dizendo que dentro de algum tempo nós iríamos estar em
guerra com o Japão, e eles estavam vindo bombardear Pearl Harbor. Eu
não sei, pode ser que esteja errada, mas eu pensava que Pearl Harbor
tinha sido uma completa surpresa para nós.
[......A
audiência ri e se manifesta com algum barulho....]
Resposta:
Desculpe, senhora; não foi nenhuma surpresa
para a administração, eles levaram as coisas de tal modo para os
japoneses nos bombardearem, e pudéssemos entrar na guerra. Isto foi
planejado pelo presidente e por George C. Marshall. Os únicos no escuro
sobre isto era o almirante Kenwell e o general Short, que estavam em
Pearl Harbor, na época. Não lhes foi dito o que iria acontecer. Eles
pediram uma Corte Marcial imediatamente depois. Eles foram afastados de
seus postos, e isso quando eles pediram a Corte Marcial, porque eles
sabiam que alguma errada estava acontecendo, e eles não tiveram o seu
pedido atendido senão depois que a guerra terminou.
NOTA:
Eu não pude compreender os nomes orientais aqui mencionados.
E quando, claro,
colocados frente aos registros, dos registros capturados dos japoneses
em =ininteligível= e todo o gabinete de paz, e Tojo, e a coisa toda, e
o modo como eles foram incessantemente empurrados por Roosevelt, até
eles procurarem lavar sua honra, eles começaram a deslocar a sua frota
para atacar. Eles queriam chegar a um acordo com os EUA, sem guerra!
Pergunta:
Isto é de conhecimento comum?....
...Bielek
continua falando...
Roosevelt não queria
assim. Agora, houve alguns militares que não fizeram nada, que sabiam o
que estava acontecendo. Algumas altas patentes, mas não o pessoal
estacionado em Pearl Harbor.
Pergunta: Eu
tenho uma pergunta. Você lembra se um dr. Harry Woo estava ligado ao
Projeto Arco-Íris?
Resposta: Qual
era o nome?
Pergunta:
Harry Woo. Ele era um cavalheiro da quarta
geração de chineses; ele era um físico ligado a R&D, a Marinha e
ao Pentágono.
Resposta:
Harry Wood?
Pergunta:
WOO! W... O... O
Resposta:
Oh! Woo. Não, não me lembro ninguém com
este nome, não neste ponto. Se ele tinha alguma conexão com o projeto,
é possível que estivesse em Princeton, ou algum outro lugar. Você
vê, havia um monte de pessoas ligadas com esse projeto, e que não
pertenciam à equipe. Quer dizer, formalmente ligados à equipe de
Princeton, e eles nunca apareceriam nos registros, e eu procurei em
todos os que estavam disponíveis nos arquivos. Claro, o dr. Von Neumann
está lá; Tesla não, ele nunca esteve na equipe; hum, Gustave Le Bon
não está lá, não encontramos nenhum registro dele, embora ele
pertencesse a ela, pelo que eu sabia. Clarkston estava na equipe, mas
sob um nome diferente, naquela época. Clarkston era um pseudônimo, uma
cobertura; não Clarkston, ele atendia por um nome diferente, pois
Clarkston era então um pseudônimo. Exatamente como Reinhardt era um
pseudônimo para von Neumann. Nunca ouvi sobre este nome, não.
Pergunta: O
dr. Woo, que foi designado pela Marinha para investigar os relatos de
UFOs; era isto...
Resposta:
Podia ser...
Pergunta:
Bem, ele mencionou Rupelt. Ele encontrou e
conversou com Rupelt, e ele mencionou algumas outras pessoas, e eu penso
talvez que ele poderia estar ligado...
Resposta: Eu
não estava envolvido neste ponto com qualquer investigação sobre
UFOs, e eu estava em outro departamento da Marinha, que surgiu,
aparentemente de modo simultâneo, e obviamente numa época muito
posterior a agosto de 43.
Hum, você aí tem uma pergunta?
Hum, você aí tem uma pergunta?
Pergunta:
Sim! Você disse que em 1943 você foi para
83, e voltou para 43. E quando sua memória voltou em 88, isto mostraria
que, nesta dimensão em particular, você estaria possivelmente em algum
lugar em 83.... Você sabe o que estou falando? Você estava em dois
lugares, em 83.
Resposta: É
verdade. Em 1983, Eu era Alfred Bielek; estava trabalhando em Los
Angeles, Califórnia. Eu fui mandado para bem longe da Costa Leste.
Pergunta:
Então, o universo é como um holograma, no
qual você pode ir para diferentes lugares no tempo, isto é somente um
outro...
Resposta:
Você entra aqui em alguns problemas bastante
complexos, em termos de tempo. O homem que fez um grande trabalho sobre
isso foi o dr. Norman Levinson (Nota: de outras vezes, Bielek chamou
este personagem de HENRY Levinson, ou Levenson. Teria ele mudado de
idéia, ou quem transcreveu isto bobeou? - R.A.) que não aparece em
qualquer das biografias do Quem é Quem, na ciência da matemática. Ele
é americano. Eu sei que ele escreveu três livros. Ele era um professor
assistente de matemática no MIT [Massachusetts Institute of Technology
- NT] em 1955, quando então tornou-se professor titular. E foi assim
até morrer, em 1974. Ele nasceu em 1912. E ele figurou com destaque nos
bastidores do Experimento Filadélfia, porque ele desenvolveu as
equações de tempo de um trabalho previamente feito, e elas são
totalmente classificadas. Você terá muito trabalho para encontrar seus
livros. Ele escreveu um livro intitulado "Equações Diferenciais
Ordinárias", publicado pela McGraw Hill, acredito que em 1974.
Tenho todos os dados, se você estiver interessado. Eu tenho os nomes, e
os títulos, e os números usuais dos livros. Mas eu nunca os encontrei
em qualquer das livrarias em Phoenix. Finalmente, em minha última
viagem de volta ao Leste, fui até Princeton. Eu digo, se eles existem
em algum lugar, só pode ser em Princeton. Bem, eles os tinham, nos
cartões de arquivo. Mas não nas estantes da biblioteca da faculdade,
mas no Instituto eles tinham os livros nas estantes.
Pergunta:
Bem, você sabe como isso aconteceu, então
você pode me dizer, ou isto é....
Resposta: Não,
ele tornou-se um escritor maldito, não porque fosse uma má pessoa, mas
devido, aparentemente, à natureza do seu trabalho. É por isto que não
existem referências a ele, na literatura científica, eu não posso
compreender isto, a não ser que seja deliberado.
Pergunta:
O que eu estava dizendo é, você sabe como
você estava em dois lugares... no mesmo lugar... quero dizer, em dois
lugares diferentes, no mesmo ano. Você compreende que, como...
Resposta: Bem,
em termos de tempo temporal, você pode dizer que eu estava em dois
lugares ao mesmo tempo. Eles estavam separados. Mas em termos do meu eu,
eu estava em um único lugar, no qual você terá de seguir o progresso
do indivíduo através do tempo nos laços de retorno [loop-backs],
quais lugares seguir, e este é um conceito muito difícil, difícil
para compreender, a menos que você soubesse alguma coisa de
matemática. Mesmo a matemática é muito difícil. Mas isto pode ser
expresso em termos de viagem através do tempo através de vários
laços [loops], você pode seguir... se você não atravessar o seu
próprio caminho no mesmo lugar, senão você terá uma situação
bastante desastrosa.
Pergunta: Isto
acontece de uma vez?
Resposta:
Perdão...
Pergunta:
Isto acontece realmente, não são apenas
palavras, então isto tudo acontece de uma vez? Não consigo pensar
sobre isto.
Resposta:
Se você estiver para atravessar o seu
próprio caminho, você teria um sério problema: você pode
desaparecer. Mas contanto que você não atravesse o seu próprio
caminho, no mesmo lugar físico onde possa alcançar e tocar a si mesmo,
então, digo, não há nenhum problema real.
Você aí, tem uma pergunta?
Você aí, tem uma pergunta?
Pergunta:
Sim, tenho duas perguntas. A primeira, é
sobre a data de 12 de agosto. O modo como compreendo isto, depois de
ouvir você, era que seria pura coincidência que o desastre tivesse
ocorrido em 12 de agosto, e que era também uma segunda coincidência
que a conexão com o Fênix também tenha sido realizada a 12 de agosto?
Se nenhum delas tivesse sido realizado naquelas datas, então você não
teria ligação com o Hiperespaço? Isto está correto?
Resposta: Está
correto. Se não na extensão que o Projeto Fênix estava, é
preocupante, por causa das séries de experiências que estavam sendo
feitas há dois anos e meio, e pelo que entendi, dos registros que foram
capturados, se vocês quiserem assim, por um certo amigo quando fomos
lá naquela área, depois deles a terem abandonado, eles deixaram um
monte de documentos e livros para trás. Eles iniciaram uma operação
no dia 1 de agosto de 1983, vinte e quatro horas por dia e sete dias por
semana. Agora, devido ao primeiro dos picos de biocampo em 12 de agosto,
o qual a propósito, não é uma data exata, devido ao sistema de
calendário, que não é absolutamente preciso, e os picos não
ocorreram com traços de precisão no tempo dado aquele dia. Atualmente,
poderia ser mais um dia ou menos um dia; naquele ponto não era. Se o
Eldridge não tivesse feito aquele experimento no dia 12, e esperasse
dois dias, com toda probabilidade não teria havido aquela ligação.
Mas alguém insistia que ele tinha de ser no dia 12. Acidente? Nós
questionamos isto seriamente, em retrospecto, se foi um acidente que
aquela data nos tivesse sido dada. Eles sabiam muito bem que von Neumann
iria espremer cada minuto e segundo que pudesse, para conseguir fazer
mais testes e modificações. E portanto eles sabiam, ele faria dia 12,
ou que esquecesse. E ele não era o tipo de pessoa que iria esquecer
aquilo. Ele estava esperando pelo melhor, e colheu o pior.
Pergunta: Da
segunda vez foi também coincidência, que eles não tinham
deliberadamente montado aquilo para tentar recebê-lo, naquele momento?
Ou eles sabiam que você estava vindo?
Resposta:
Você está falando sobre 43 ou 83?
Pergunta: 83.
Resposta:
Este foi um projeto totalmente diferente, e se
a operação no tempo àquela época foi devido a algum conhecimento
prévio do que estava acontecendo em 43, ou não, eu não sei. Eu não
posso responder isso, porque simplesmente não sei.
Pergunta: A
outra pergunta que eu tenho, parece uma espécie de objeção, nós
abordamos mais cedo o bombardeiro Stealth, mas isto parece um pouco
ridículo, que nós gastamos tanto em cada aeronave, por achar que
aquilo funcionaria perfeitamente, provou-se que isto funciona
perfeitamente, eles não podiam ter moderado (?) isto agora, e cortar os
custos tremendamente?.
Resposta:
Eles provavelmente adaptaram este tipo de
maquinário para outra aeronave. Você se lembra da história do ataque
dos israelenses a Entebe, na África, para resgatar algumas centenas de
judeus que estavam sendo mantido prisioneiros lá, na época? Existe um
filme documentário de longa metragem feito sobre isto. Os fatos são
que quando o estado de Israel conduziu seus aviões através da África,
todos os radares estavam operacionais à época. Nenhum apanhou os
aviões atravessando a África. Eles atingiram Entebbe de surpresa, sem
nenhum aviso prévio. Eles tinham sistemas para bloquear o radar.
Pergunta:
O que você experimentou, o que você viu,
quando se moveu através do tempo?
Resposta:
Desculpe?
Pergunta: O
que você experimentou quando se moveu através do tempo?
Resposta:
É algo do qual não se tem muita
experiência. É uma sensação de queda, é como você saltar de um
edifício muito alto, e você não pode ver o fundo, não sabe onde
está indo, ou se você cairá em um abismo, algumas centenas de metros
abaixo. Você está caindo, e você sabe que está caindo, e tem o
sentimento de queda, e não sabe onde está indo, ou o que o está
realmente acontecendo. É algo similar a isto. Nós não sabíamos o que
estava acontecendo à época, não tínhamos nenhuma idéia naquele
instante, quando isto aconteceu pela primeira vez.
Este parece ter sido o
fim da conferência. A anfitriã que conduzia a conferência agradeceu
ao senhor Bielek por ter gasto seu tempo ali, e compartilhado a
informação que ele tinha sobre o Experimento Filadélfia. Este foi o
fim desta fita.
Houve uma fita
anterior a esta, de dezembro de 1989, como foi dito acima na
transcrição de Alfred Bielek. Parece que a EMI Thorn fez esta fita de
vídeo. Se ela existe, e alguém tem as conexões certas para receber
esta fita, por favor, me contate (Rick Andersen).
Uma coisa mais, se
você pensa tentar localizar esta pessoa. Como foi mencionado antes,
Preston Nichols parece que irá ele mesmo fazer uma viagem no tempo! Da
transcrição, pelo que entendi, ele foi visitado em 1983-84 por um
representante da Thorn EMI. Na foto, ele parecia cerca de dez anos mais
velho. Muito bem, nós estamos agora em 1991! Mais ou menos dez anos
depois de 1983-84, que ele teve esta visita da EMI! Muito em breve, este
homem, Preston Nichols estará indo fazer alguma viagem no tempo. Se
pudermos juntar nossos esforços, e tentar, ou localizar este homem, ou
então o senhor Bielek, nós poderemos finalmente ir até o fundo da
verdade destes quarentas e oito anos de mistério.
Conclusão
Eu espero que vocês
tenham apreciado isto, e sendo assim gostaria de ouvir seus comentários
com relação ao Experimento Filadélfia, UFOs e outras coisas que
serão mencionadas neste documento. Também gostaria de saber de vocês,
se alguém fez mais pesquisas sobre esta experiência. Gostaria também
de saber o paradeiro de Alfred Bielek.
]Por favor,
contatem-me:
]CRC Technology, Inc.
Att. Clay Tippen ]7809 Cypress St., West Monroe, LA 71291-8282
]VOICE (318) 397-2723
] MODEM (318) 361-5080 The Jolly Roger BBS Robotics HST
A atual fita de vídeo
da qual este documento foi transcrito estava à venda em Phoenix,
Arizona, em uma LIVRARIA! Pelo que entendo, o proprietário da livraria
esteve na conferência sobre UFOs, e gravou-a. A qualidade da fita é
muito pobre, mas isto realmente não importa. O que é importante é a
conferência em si. Eu espero que o autor desta fita não se importe que
eu a tenha transcrito para este documento. Não havia nenhuma
indicação de copyright na fita, e ao invés de copiá-la, decidi
transcrevê-la para este documento, e compartilhá-lo com as partes
interessadas.
Se qualquer de vocês
puder contatar, ou William Moore, ou Charles Berlitz, espero que dêem
uma cópia para eles. Pode ser que isto os ajude em suas pesquisas, e
finalmente cheguemos à verdade sobre o Experimento Filadélfia. Pode
ser que eles tenham mais sorte em tentar ir no encalço do senhor
Bielek.
NOTA DO CORRETOR DESTE
ARQUIVO, RICK ANDERSEN:
Enquanto fazia a
correção gramática e ortográfica deste arquivo, em outubro de 1992,
eu topei com a seguinte informação:
Al Bielek reside em
Phoenix, Arizona. Seu número de telefone não está no catálogo.
Preston Nichols vive
East Islip, Long Island, NY. Seu telefone normalmente está ligado a uma
secretária eletrônica, que diz que ele "não está mais recebendo
chamadas", a menos que ele sinta que você merece falar com ele.
Não estou certo do
paradeiro de Duncan Cameron, mas acredito que ele ainda viva em Long
Island.
William Moore, que foi
"excomungado" há alguns anos, se querem assim, por uma parte
da comunidade de pesquisadores de UFOs em razão de algumas dúvidas
sobre a sua credibilidade, está atualmente editando uma revista chamada
FAR OUT! Um número recente continha artigos sobre Groom Lake/Área 51,
T. Townsend Brown, a lenda do "demônio de Jersey", e variadas
pinceladas sobre mistérios de UFOs.
Existe outra fita de
vídeo por aí, chamada "A Verdade Sobre O Experimento
Filadélfia", disponível através de Bill Knell de Long Island
Skywatch, Flushing, NY. Esta é a fita que apresentou-me à versão de
Bielek/Cameron/Nichols do Exp. Fil. Ela contém a mesma informação,
até onde diz respeito ao relato de Bielek, mas vai um pouco mais sobre
o suposto "Projeto Fênix", na base de radar de Montauk Point,
em Long Island, e como aquele projeto supostamente cresceu a partir de
uma síntese do Exp. Fil., os dispositivos de "controle de
clima" de Wilhelm Reich, e o desenvolvimento dos transmissores da
Rádiosonda pelos Laboratórios Nacionais de Brookhaven (Brookhaven
National Labs), em Long Island, durante os anos 50. (Preston Nichols é
o narrador, nesta fita).
Também, Brad Steiger,
conhecido nos círculos dos ufólogos por muitos anos, escreveu um livro
intitulado "The Philadelphia Experiment & Other UFO
Conspiracies", no qual a história de Al Bielek tem o maior
destaque. O livro foi publicado por Timewalker Productions, c. 1990;
Inner Light Publications, Box 753, New Brunswick, New Jersey 08903.
(ISBN: 0-948395-97-0).
Finalmente, Nichols
mesmo publicou (ou sua história apareceu em) um livro chamado o
"The Montauk Project" – o qual eu estou ainda esperando
recebê-lo pelo correio, então não posso dar nenhum detalhe ainda.
Aqueles de vocês que
possuem uma bagagem técnica em física ou eletrônica estarão, claro,
interessados nos pequenos detalhes da TECNOLOGIA supostamente usada para
criar o Experimento Filadélfia e o Projeto Montauk. Eu sou técnico em
eletrônica, e estou tentando coletar e juntar cada pedaço de
informação que puder, e determinar de uma vez por todas se estas
histórias são verdadeiras ou não. Descarreguei recentemente meu
arquivo ASCII TECH-1 em várias BBSs; foi uma tentativa de conseguir
pensadores sérios, ou seja, pessoas mais espertas do que eu, e espertas
o suficiente para enfrentar seriamente Bielek e Nichols nos pontos
técnicos. Contanto que não estejamos ouvindo apenas anedotas bem
boladas, nós iremos correndo ouvir cada história que aparecer. Nós
precisamos começar a pensar acerca da ciência por trás disto, e
precisamos chamar os narradores para contarem suas histórias. Se eles
vão enfiar a mão no nosso bolso, cobrando 10 dólares de nós, que
vamos às suas palestras, então vamos perguntar-lhes pelos detalhes
técnicos, não é? Se eles ficarem relutantes em revelar-nos estes
detalhes, então qual é o problema em "quebrar o seu
silêncio", e contar-nos o que aconteceu em um projeto classificado
ha quarenta anos atrás? Podemos nós, seus ouvintes, fazer algo sobre
isto? Não – tudo que podemos fazer trocar nosso dinheiro pelos seus
livros, por freqüentar suas palestras. Se eles têm a
"necessidade" altruística ou compulsão de
"fanfarronear-se" e contar ao mundo acerca de governo sobre
experiências de viagens no tempo, teletransporte, etc, então eu
insisto que nós temos o direito de exigir alguns detalhes técnicos. O
que mais podemos fazer?
Al Bielek e seus
associados contam histórias fascinantes. Será que eles podem contar
histórias tão valiosas para os físicos e engenheiros quanto as que
eles contam para as pessoas leigas que freqüentam suas palestras?
Se alguém estiver
interessado em trocar informações sobre estes assuntos, eu posso ser
encontrado no endereço abaixo:
Rick Andersen R.D. 1,
Box 50A Newport, Pennsylvania 17074
Fonte Uma Nova Era
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